Lectio Prima: Ecclesiasticus 17,20-28
20 Omnia mala sunt, quæ contra se faciunt; sed qui timet Deum, præcepta eius custodit.
Todas as coisas más são aquelas que se opõem a si mesmas; mas quem teme a Deus, observa os seus mandamentos.
21 Non est homini potestas vitæ suæ, et non potest dominari spiritui, quomodo cadet.
O homem não tem poder sobre a sua vida, e não pode dominar o espírito, como ele cairá.
22 Non est potestas super mortem, neque super inimicos, et non habebit ulla potestas super malis.
Não há poder sobre a morte, nem sobre os inimigos, e não haverá nenhum poder sobre os maus.
23 Filios hominum, laboribus et vanitati operantem; et qui a Deo timet, gloriam non perdet.
Os filhos dos homens trabalham em fadigas e vaidades; mas quem teme a Deus não perderá a glória.
24 Dedit autem Deus his, qui sibi obediunt, sapientiam et intellectum et scientiam, et genti suae salvatorem suscitavit.
Deus, no entanto, deu a sabedoria, o entendimento e o conhecimento àqueles que lhe obedecem, e levantou um salvador para o seu povo.
25 Considera quod a Deo est omnis sapientia et omnis intellectus.
Considera que toda sabedoria e todo entendimento vêm de Deus.
26 Ipse enim dedit imperium et voluntatem.
Ele, de fato, deu o comando e a vontade.
27 Deus autem exsultavit super illos qui sapientiam eorum invenerunt.
Deus, porém, se alegrou com aqueles que encontraram a sua sabedoria.
28 Quia hoc opus Dei est, et in hoc totum fecit Deus.
Porque esta obra de Deus é, e Deus fez tudo isso.
Reflexão:
"Convertimini ad Dominum et relinquite peccata vestra, precamini ante faciem eius et minuite offendicula."
"Convertei-vos ao Senhor e deixai os vossos pecados, orai diante da sua face e diminuí vossas ofensas." (Eclesiástico 17,25)
Essa passagem destaca a necessidade de conversão sincera, abandono do pecado e busca constante pela presença divina, sendo essencial para uma vida espiritual autêntica.
Esses versículos nos lembram da profunda limitação humana diante do mistério da vida e da morte. Somos chamados a reconhecer que nosso entendimento e nossos esforços são, por natureza, falíveis, mas que, ao nos alinharmos com a vontade divina, encontramos o caminho da verdadeira sabedoria. Ao vivermos em conformidade com a verdade que transcende os limites da razão humana, nossa própria natureza se expande, tornando-se mais alinhada com o plano divino. Deus, ao oferecer a sabedoria, não a impõe, mas a revela àqueles que, com humildade, buscam entender e cumprir a sua vontade. Assim, nossa liberdade espiritual floresce ao nos rendermos à direção que nos leva à plenitude do ser.
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