"2 Essa é a lição que deverás ensinar e pregar. 3 Se alguém ensina algo diferente e não adere às sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e à doutrina conforme a piedade, 4 é um orgulhoso que nada sabe e só tem gosto por controvérsias e disputas de palavras. Isso gera inveja, contendas, insultos, suspeitas 5 e conflitos entre pessoas que têm a mente corrompida e que perderam a verdadeira compreensão. Eles pensam que a piedade é fonte de lucro. 6 De fato, a piedade, quando acompanhada de desapego, é grande riqueza. 7 Pois nada trouxemos para este mundo e dele nada poderemos levar; 8 já que, tendo alimento e vestuário, estaremos contentes com isso. 9 Mas aqueles que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que afundam os homens na perdição e na ruína. 10 Pois a raiz de todos os males é a cobiça do dinheiro. Por causa dessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se afligiram a si mesmos com muitos tormentos. 11 Tu, porém, homem de Deus, foge dessas coisas e procura a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. 12 Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste a boa profissão de fé diante de muitas testemunhas." - Palavra do Senhor!
REFLEXÃO
A leitura de 1 Timóteo 6,2-12 nos apresenta um conjunto de ensinamentos profundos sobre a fé, o desprendimento e a busca do verdadeiro tesouro que é a vida eterna em Deus.
Primeiramente, somos alertados sobre o perigo de ensinamentos estranhos e discussões vazias que podem desviar-nos da verdade das palavras de Jesus Cristo. É um lembrete importante de que devemos manter firmemente nossa fé na doutrina que promove a piedade, a retidão e o amor. Em um mundo cheio de ideias e filosofias diversas, é vital manter nossos olhos e corações fixos nas palavras salutares de Cristo.
A passagem também destaca a armadilha da cobiça e da busca desenfreada pela riqueza material. A cobiça é chamada de "raiz de todos os males", e isso nos faz refletir profundamente sobre nossas prioridades na vida. A ganância não só pode levar à perdição espiritual, mas também causar conflitos e divisões entre as pessoas.
Em contraste, somos encorajados a buscar a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência e a mansidão. Essas virtudes nos levam à verdadeira riqueza espiritual, que é a vida eterna. A verdadeira riqueza não é medida pelos bens materiais que acumulamos, mas pela nossa proximidade a Deus e pela nossa capacidade de amar e servir aos outros.
A mensagem final desta leitura é um chamado à ação para todos nós, especialmente aqueles que professam a fé cristã. Devemos "combater o bom combate da fé" e lembrar que fomos chamados para uma vida de virtude e serviço a Deus. Nossa profissão de fé não deve ser apenas uma declaração de palavras, mas uma demonstração constante de amor, justiça e generosidade diante de muitas testemunhas.
Portanto, esta leitura nos desafia a avaliar nossas prioridades, a evitar as armadilhas da ganância e a buscar a verdadeira riqueza espiritual através da prática da fé, da justiça e da caridade. Que possamos aceitar este desafio e, assim, conquistar a vida eterna que Deus nos oferece com tanto amor.
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