terça-feira, 11 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 7:22-8:1 - 13.11.2025

 


Lectio I – De Libro Sapientiae 7,22–8,1

  1. Est enim in illa spiritus intelligentiae sanctus, unicus, multiplex, subtilis, mobilis, disertus, incoinquinatus, certus, suavis, amans bonum, acutus,
    Pois nela há um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, eloquente, puro, firme, suave, amante do bem e penetrante,

  2. quem nihil vetat benefacere, humanus, benignus, stabilis, certus, securus, omnem habens virtutem, omnia prospiciens et pervadens omnes spiritus intelligibiles, mundos, subtiles.
    que nada impede de fazer o bem, humano, benevolente, constante, seguro, dotado de todo poder, que tudo vê e penetra todos os espíritos inteligentes, puros e sutis.

  3. Omnium enim mobilium mobilior est sapientia; attingit enim ubique propter suam munditiam.
    A sabedoria é mais móvel que qualquer movimento; ela tudo alcança por causa da sua pureza.

  4. Vapor est enim virtutis Dei, et emanatio quaedam est claritatis omnipotentis Dei sincera; et ideo nihil inquinatum in eam incurrit.
    Ela é o sopro do poder de Deus, pura emanação da glória do Todo-Poderoso; por isso, nada de impuro nela penetra.

  5. Candor est enim lucis aeternae, et speculum sine macula Dei maiestatis, et imago bonitatis illius.
    É o reflexo da luz eterna, o espelho sem mancha da majestade de Deus e a imagem da Sua bondade.

  6. Et cum sit una, omnia potest; et in se permanens, omnia innovat, et per nationes in animas sanctas se transfert, amicos Dei et prophetas constituit.
    Sendo una, tudo pode; permanecendo em si mesma, renova todas as coisas e, passando às almas santas de cada geração, faz delas amigas de Deus e profetas.

  7. Nihil enim diligit Deus, nisi eum qui cum sapientia inhabitat.
    Deus nada ama senão aquele que vive em comunhão com a sabedoria.

  8. Est enim haec speciosior sole, et super omnem stellarum dispositionem; luci comparata, invenitur prior.
    Ela é mais bela que o sol e supera toda disposição das estrelas; comparada à luz, é achada mais antiga.

  9. Illi enim succedit nox; sapientiam autem non vincit malitia.
    À luz sucede a noite, mas a sabedoria não é vencida pelo mal.

8,1. Attingit autem a fine usque ad finem fortiter, et disponit omnia suaviter.
Ela se estende de uma extremidade à outra com força, e governa todas as coisas com suavidade.

Reflexão:

A sabedoria é a respiração divina que sustenta o universo e habita o coração humano como centelha ordenadora. Nela, força e doçura coexistem: a firmeza da verdade e a suavidade do amor. Quem a busca não domina, harmoniza; quem a acolhe não se exalta, compreende. A sabedoria revela que o poder não consiste em impor, mas em servir à ordem justa das coisas. Ela renova o mundo a partir do interior de cada alma, ensinando que a verdadeira grandeza está na serenidade do discernimento. Assim, o homem se torna colaborador da luz eterna, onde liberdade e responsabilidade se encontram na unidade do bem.

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Primeira Leitura: Sabedoria 6:1-11 - 12.11.2025

 


Lectio I – De Libro Sapientiae 6,1–11

  1. Audite, reges, et intelligite; discite, iudices finium terrae.
    Ouvi, ó reis, e compreendei; aprendei, juízes dos confins da terra.

  2. Praebete aures, qui continetis multitudines, et placetis vobis in turbis nationum.
    Dai ouvidos, vós que governais as multidões e vos gloriais no domínio dos povos.

  3. Quoniam data est a Domino potestas vobis, et virtus ab Altissimo, qui interrogabit opera vestra, et cogitationes scrutabitur.
    Porque o poder vos foi dado pelo Senhor, e a autoridade pelo Altíssimo, que examinará as vossas obras e sondará os vossos pensamentos.

  4. Quoniam cum essetis ministri regni illius, non recte iudicastis, neque custodistis legem iustitiae, neque secundum voluntatem Dei ambulastis.
    Pois, sendo ministros do Seu reino, não julgastes retamente, nem guardastes a lei da justiça, nem andastes segundo a vontade de Deus.

  5. Horrende et cito apparebit vobis, quoniam iudicium durissimum his, qui praesunt, fiet.
    Tremendo e súbito virá sobre vós, porque o juízo será severíssimo para os que governam.

  6. Exiguo enim conceditur misericordia, potentes autem potenter tormenta patientur.
    Ao pequeno se concede misericórdia, mas os poderosos serão julgados com rigor.

  7. Non enim subtrahet personam cuiusquam Dominus, nec verebitur magnitudinem cuiusquam, quoniam pusillum et magnum ipse fecit, et aequaliter cura est illi de omnibus.
    O Senhor não faz acepção de pessoas, nem teme a grandeza de ninguém, pois Ele criou tanto o pequeno quanto o grande e cuida igualmente de todos.

  8. Potentibus autem potentior instat cruciatio.
    Mas sobre os poderosos pesa um julgamento mais severo.

  9. Ad vos ergo, reges, sunt sermones mei, ut discatis sapientiam, et non excidatis.
    A vós, pois, ó reis, se dirigem estas palavras, para que aprendais a sabedoria e não venhais a cair.

  10. Qui enim custodierint iusta iuste, iustificabuntur; et qui didicerint illa, invenient quid respondeant.
    Os que praticarem a justiça com retidão serão justificados; e os que buscarem o conhecimento acharão o que responder.

  11. Concupiscite ergo sermones meos, diligite illos, et habebitis disciplinam.
    Desejai, pois, as minhas palavras, amai-as, e alcançareis a verdadeira sabedoria.

Reflexão:

O poder é dom e prova. Toda autoridade humana é chamada a espelhar a ordem superior da verdade. Quando o homem governa sem consciência, corrompe o vínculo sagrado entre justiça e serviço. O verdadeiro governo começa pelo autodomínio: quem não reina sobre si não pode guiar outros com retidão. A liberdade encontra sua plenitude quando reconhece a origem transcendente do próprio poder. A sabedoria, então, não é ornamento, mas exigência interior — é a força que impede o domínio de tornar-se tirania. Somente o coração disciplinado pela verdade permanece firme entre o rigor e a misericórdia, e encontra paz na fidelidade ao que é justo.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 2:23-3:9 - 11.11.2025


Lectio Prima — Sapientiae 2,23–3,9

Justorum immortalitas

2,23. Quoniam Deus creavit hominem inexterminabilem, et ad imaginem similitudinis suae fecit illum.
Porque Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem da sua própria natureza.

2,24. Invidia autem diaboli mors introivit in orbem terrarum: imitantur autem illum qui sunt ex parte illius.
Mas pela inveja do diabo entrou a morte no mundo, e experimentam-na os que lhe pertencem.

3,1. Justorum autem animae in manu Dei sunt, et non tanget illos tormentum mortis.
As almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá.

3,2. Visi sunt oculis insipientium mori, et aestimata est afflictio exitus illorum.
Aos olhos dos insensatos pareceram morrer, e sua partida foi tida por desgraça.

3,3. Et quod a nobis est iter exterminii, illi autem sunt in pace.
E o que nos parecia destruição, para eles é paz.

3,4. Etenim si coram hominibus tormenta passi sunt, spes illorum immortalitate plena est.
Mesmo que tenham sofrido aos olhos dos homens, sua esperança está cheia de imortalidade.

3,5. Et in paucis vexati, in multis bene disponentur, quoniam Deus tentavit eos et invenit illos dignos se.
Tendo sido provados em pouco tempo, receberão grandes recompensas, pois Deus os experimentou e os achou dignos de Si.

3,6. Tamquam aurum in fornace probavit illos, et quasi holocausti hostiam accepit illos.
Como ouro no forno, Ele os provou, e como oferta de holocausto os recebeu.

3,7. Et in tempore visitationis illorum fulgebunt, et tamquam scintillae in arundineto discurrent.
No tempo de sua recompensa brilharão, e correrão como faíscas entre a palha.

3,8. Judicabunt nationes, et dominabuntur populis, et regnabit Dominus illorum in perpetuum.
Julgarão as nações, dominarão os povos, e o Senhor será o seu Rei para sempre.

3,9. Qui confidunt in illo intelligent veritatem, et fideles in dilectione acquiescent ei: quoniam donum et pax electis eius est.
Os que confiam n’Ele compreenderão a verdade, e os que são fiéis no amor permanecerão junto d’Ele, pois graça e paz são a herança de Seus eleitos.

Reflexão:
A passagem revela a grandeza silenciosa da alma que vive em comunhão com a ordem divina. O homem, criado para a imortalidade, encontra sua plenitude quando reconhece que a vida é um dom e não uma posse. A morte não o vence, pois sua essência pertence ao Eterno. O justo suporta a prova sem revolta, sabendo que cada sofrimento purifica o espírito e o torna mais próximo da luz. A esperança nele é ato de consciência, não de ilusão. Assim, aquele que serve à Verdade torna-se participante da eternidade, sustentado pela paz interior que nasce da fidelidade ao Bem.

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domingo, 9 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 1:1-7 - 10.11.2025


 De Iustitia et Sapientia

(Sapientia 1,1-7 — Vulgata)

1. Diligite iustitiam, qui judicatis terram: sentite de Domino in bonitate, et in simplicitate cordis quaerite illum.
Amai a justiça, vós que julgais a terra; pensai no Senhor com bondade e buscai-o com simplicidade de coração.

2. Quoniam invenitur ab his qui non tentant illum: apparet autem eis qui fidem habent in illum.
Porque Ele se manifesta àqueles que não O tentam, e se deixa ver pelos que têm fé n’Ele.

3. Perversae enim cogitationes separant a Deo: probata autem virtus corripit insipientes.
Os pensamentos perversos afastam o homem de Deus, mas a força da virtude repreende os insensatos.

4. Quoniam in malivolam animam non introibit sapientia, nec habitabit in corpore subdito peccatis.
Pois a sabedoria não entra numa alma má, nem habita em corpo sujeito ao pecado.

5. Spiritus enim sanctus disciplinae effugiet fictum, et auferet se a cogitationibus quae sunt sine intellectu, et corripietur a superveniente iniquitate.
O espírito santo da disciplina foge da hipocrisia, afasta-se dos pensamentos sem entendimento e se retira diante da iniquidade que se aproxima.

6. Benignus est enim spiritus sapientiae, et non liberabit maledicum a labiis suis: quoniam renum illius testis est Deus, et cordis illius scrutator est verus, et linguae illius auditor.
Pois o espírito da sabedoria é benigno, mas não absolve o blasfemo de suas palavras, porque Deus é testemunha de seus rins, conhece verdadeiramente seu coração e ouve suas palavras.

7. Quoniam spiritus Domini replevit orbem terrarum, et hoc quod continet omnia, scientiam habet vocis.
Porque o Espírito do Senhor enche toda a terra, e Aquele que tudo sustém conhece a voz de todas as coisas.

Reflexão:
A sabedoria nasce no silêncio de um coração íntegro. Ela não se impõe, mas se revela onde há pureza de intenção. O homem justo busca o bem não por temor, mas por amor à ordem que sustenta o cosmos. Quando a alma se purifica de engano e orgulho, torna-se receptáculo da luz divina. A verdadeira liberdade é harmonia com o princípio do ser. Quem domina seus impulsos não reprime a vida, mas a eleva. O Espírito que preenche o universo é o mesmo que habita o íntimo do justo. Conhecer-se é participar dessa presença que tudo governa em paz.

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sábado, 8 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Ezequiel 47:1-2.8-9.12 - 09.11.2025

 


Lectio Prima: Ezechiel 47,1-2.8-9.12

De Aqua Viva Procedente de Templo

  1. Et convertit me ad portam domus, et ecce aquae egrediebantur subter limen domus ad orientem: facies enim domus respiciebat ad orientem; aquae autem descendebant ad partem meridianam templi a dextro latere altaris.
    E fez-me voltar à porta da casa; e eis que águas saíam debaixo do limiar da casa, para o oriente, pois a frente da casa estava voltada para o oriente; e as águas desciam do lado direito do templo, ao sul do altar.

  2. Et eduxit me per viam portae aquilonis, et convertit me ad viam foras portam exteriorem, viam quae respicit ad orientem, et ecce aquae redundabant a latere dextro.
    E ele me fez sair pelo caminho da porta do norte, e fez-me dar uma volta por fora até a porta exterior, que olha para o oriente; e eis que as águas corriam do lado direito.

  3. Et dixit ad me: Aquae istae, quae egrediuntur ad regionem orientalem, et descendunt ad campestria deserti, intrabunt mare: et exibunt, et sanabuntur aquae.
    E disse-me: Estas águas que saem para a região oriental e descem para a planície do deserto entrarão no mar; e as águas serão curadas.

  4. Et omnis anima vivens, quae movetur, quocumque venerit torrens, vivet: et erunt pisces multi satis, postquam venerint illuc aquae istae, et sanabuntur, et vivent omnia ad quae venerit torrens iste.
    E todo ser vivo que se move, onde quer que o rio chegue, viverá; e haverá muitíssimos peixes, pois as águas chegarão ali, e serão curadas, e tudo viverá por onde este rio passar.

  5. Et super torrentem orietur in ripis eius ex utraque parte omne lignum pomiferum: non defluet folium ex eo, et non deficiet fructus eius: per singulos menses afferet primitiva, quia aquae eius de sanctuario egredientur; et erunt fructus eius in cibum, et folia eius ad medicinam.
    E junto ao rio, sobre as suas margens, de um lado e de outro, crescerá toda espécie de árvore frutífera; não cairá sua folha, nem faltará seu fruto; todos os meses produzirá novos frutos, porque suas águas saem do santuário; e seus frutos servirão de alimento, e suas folhas, de remédio.

Reflexão:
As águas que fluem do templo simbolizam a consciência divina que renova a vida. De seu centro nasce a força que cura, fecunda e transforma o deserto interior em jardim. Onde ela chega, o que estava morto floresce, e o que era árido se torna plenitude. A alma, ao abrir-se a esse fluxo, torna-se rio de paz e sabedoria, levando sentido ao que toca. Assim, o templo sagrado revela-se dentro do próprio ser: de sua profundidade brota o alimento da verdade e a cura da existência, unindo liberdade interior e harmonia universal.

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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Romanos 16,3-9.16.22-27 - 08.11.2025

 


Prima Lectio — Epistola ad Romanos 16,3-9.16.22-27

3. Salutate Priscam et Aquilam, adjutores meos in Christo Iesu,
Saudai Prisca e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus,

4. qui pro anima mea suas cervices supposuerunt: quibus non solus ego gratias ago, sed et universae ecclesiae gentium,
que expuseram a própria vida por mim; a eles não só eu agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios,

5. et domesticam eorum ecclesiam. Salutate Epaenetum dilectum mihi, qui est primitivus Asiae in Christo.
e a igreja que está em sua casa. Saudai meu querido Epêneto, que é as primícias da Ásia em Cristo.

6. Salutate Mariam, quae multum laboravit in vobis.
Saudai Maria, que muito trabalhou por vós.

7. Salutate Andronicum et Iuniam, cognatos et concaptivos meos, qui sunt nobiles in Apostolis, qui et ante me fuerunt in Christo.
Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, notáveis entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.

8. Salutate Ampliatum dilectissimum mihi in Domino.
Saudai Amplíato, meu caríssimo no Senhor.

9. Salutate Urbanum, adjutorem nostrum in Christo Iesu, et Stachyn dilectum meum.
Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo Jesus, e a meu querido Estáquis.

16. Salutate invicem in osculo sancto. Salutant vos omnes ecclesiae Christi.
Saudai-vos uns aos outros com o ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.

22. Saluto vos ego Tertius, qui scripsi epistolam, in Domino.
Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.

23. Salutat vos Gaius, hospes meus et universae ecclesiae. Salutat vos Erastus, arcarius civitatis, et Quartus frater.
Saúda-vos Gaio, meu hóspede e de toda a igreja; saúdam-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto.

24. Gratia Domini nostri Iesu Christi cum omnibus vobis. Amen.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós. Amém.

25. Ei autem, qui potens est vos confirmare iuxta Evangelium meum, et praedicationem Iesu Christi, secundum revelationem mysterii temporibus aeternis taciti,
Àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu Evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio durante séculos eternos,

26. manifestati autem nunc, per Scripturas prophetarum secundum praeceptum aeterni Dei, ad obedientiam fidei in cunctis gentibus cogniti,
mas agora manifestado e, pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, dado a conhecer a todas as nações para conduzi-las à obediência da fé,

27. soli sapienti Deo, per Iesum Christum, cui honor et gloria in saecula saeculorum. Amen.
ao único Deus sábio, por meio de Jesus Cristo, a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

Reflexão:
Nesta saudação final, o Apóstolo revela o tecido invisível que une as almas na mesma luz. Cada nome pronunciado é expressão da comunhão viva, onde a fidelidade e o serviço tornam-se oferenda silenciosa. A verdadeira grandeza está em cooperar com o bem, não em ser exaltado. O trabalho comum em favor da verdade é exercício de liberdade interior e de consciência desperta. Quando o homem age pelo dever que nasce do amor, ele participa da ordem eterna. A gratidão, então, deixa de ser sentimento e torna-se estado de alma: vínculo entre o finito e o eterno.

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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Romanos 15:14-21 - 07.11.2025

 


Lectio Prima – Epistola ad Romanos 15,14-21

  1. Certus sum autem, fratres mei, et ego ipse de vobis, quoniam et ipsi pleni estis dilectione, repleti omni scientia, ita ut possitis alterutrum monere.
    Estou certo, irmãos meus, de que também vós estais cheios de bondade, repletos de todo o conhecimento e capazes de vos aconselhardes uns aos outros.

  2. Audacius autem scripsi vobis fratres ex parte, tamquam in memoriam vos reducens, propter gratiam, quae data est mihi a Deo,
    Contudo, escrevi-vos com certa ousadia, para vos lembrar algumas coisas, por causa da graça que me foi dada por Deus,

  3. Ut sim minister Christi Iesu in gentibus, sanctificans Evangelium Dei, ut fiat oblatio gentium accepta, sanctificata in Spiritu Sancto.
    Para ser ministro de Cristo Jesus entre as nações, consagrando o Evangelho de Deus, a fim de que a oferta dos gentios se torne agradável, santificada no Espírito Santo.

  4. Habeo igitur gloriam in Christo Iesu ad Deum.
    Tenho, portanto, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus diante de Deus.

  5. Non enim audeo aliquid loqui eorum, quae per me non efficit Christus in obedientiam gentium, verbo et facto,
    Pois não ouso falar de coisa alguma que Cristo não tenha realizado por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e ação,

  6. In virtute signorum et prodigiorum, in virtute Spiritus Sancti, ita ut ab Ierusalem per circuitum usque ad Illyricum impleverim Evangelium Christi.
    Pelo poder de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo, de modo que desde Jerusalém e pelos arredores até o Ilírico tenho plenamente anunciado o Evangelho de Cristo.

  7. Sic autem studui evangelizare, non ubi nominatus est Christus, ne super alienum fundamentum aedificarem,
    E procurei anunciar o Evangelho não onde Cristo já havia sido anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio,

  8. Sed sicut scriptum est: “Quibus non est annuntiatum de eo, videbunt; et qui non audierunt, intellegent.”
    Mas como está escrito: “Aqueles a quem não foi anunciado o verão, e os que não ouviram compreenderão.”

Reflexão:
Paulo revela que a missão não nasce da vaidade, mas da consciência de um chamado. Ele entende que o dom recebido deve servir à edificação comum, e que o conhecimento se completa na partilha. A alma que reconhece o bem que lhe foi confiado age com responsabilidade e humildade. O verdadeiro mérito não está em proclamar o próprio nome, mas em abrir caminhos para a verdade. Servir é elevar o mundo à luz que o sustenta. O espírito lúcido não busca glória pessoal, mas a plenitude do bem que se realiza no silêncio da fidelidade.

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