sábado, 29 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 4,2-6 - 01.12.2025


Lectio prima secundum Isaiam 4,2-6

“In die illa erit germen Domini in magnificentia et gloria et fructus terrae sublimis et exultatio his qui salvati fuerint de Israel.”
2 Naquele dia o rebento do Senhor será magnificência e glória e o fruto da terra será elevação e alegria para os que forem salvos de Israel.

“Et erit omnis qui relictus fuerit in Sion et residuus in Ierusalem sanctus vocabitur omnis qui scriptus est in vita in Ierusalem.”
3 E todo aquele que permanecer em Sião e o sobrevivente em Jerusalém será chamado santo todo aquele inscrito para a vida em Jerusalém.

“Si abluerit Dominus sordes filiarum Sion et sanguinem Ierusalem laverit de medio eius in spiritu iudicii et spiritu ardoris.”
4 Quando o Senhor tiver lavado as impurezas das filhas de Sião e tiver removido o sangue de Jerusalém do meio dela com espírito de juízo e espírito de ardor.

“Et creabit Dominus super omnem locum montis Sion et ubi invocatus est nubes per diem et fumum et splendorem ignis flammantis in nocte super omnem gloriam protectio.”
5 E o Senhor criará sobre todo o recinto do monte Sião e sobre o lugar onde Ele é invocado uma nuvem durante o dia e fumaça com esplendor de fogo flamejante durante a noite haverá proteção sobre toda a glória.

“Et tabernaculum erit in umbraculum contra aestum et in securitatem et absconsionem a turbine et a pluvia.”
6 E haverá um abrigo como sombra contra o calor do dia e será segurança e esconderijo contra a tempestade e a chuva.

Reflexão
A promessa do rebento revela que a renovação verdadeira nasce quando o coração retorna ao que lhe dá fundamento.
O remanescente de Sião simboliza aqueles que permanecem fiéis ao bem mesmo quando tudo parece desabar.
A purificação descrita indica o processo interior de clareza e discernimento que reordena a existência.
A nuvem e o fogo apontam para a presença que conduz sem anular a responsabilidade humana.
A proteção oferecida ensina que segurança autêntica floresce de uma consciência disciplinada.
O abrigo prometido sugere equilíbrio e firmeza diante das instabilidades do caminho.
A luz que envolve Sião inspira uma postura de serenidade e vigilância interior.
Assim a pessoa aprende a caminhar com dignidade, liberdade madura e força silenciosa diante do tempo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 2,1-5 - 30.11.2025

 


Lectio Prima – Isaias 2,1-5

Titulus liturgicus In diebus illis

  1. Verbum quod vidit Isaias filius Amos de Iuda et Ierusalem.
    Palavra que Isaías filho de Amoz viu acerca de Judá e Jerusalém.

  2. Et erit in novissimis diebus praeparatus mons domus Domini in vertice montium et elevabitur super colles et fluent ad eum omnes gentes.
    Acontecerá nos últimos dias que o monte da casa do Senhor estará firme no topo dos montes e se erguerá acima das colinas e todas as nações afluirão a ele.

  3. Et ibunt populi multi et dicent venite et ascendamus ad montem Domini ad domum Dei Iacob et docebit nos vias suas et ambulabimus in semitis eius quia de Sion exibit lex et verbum Domini de Ierusalem.
    Muitos povos irão e dirão vinde subamos ao monte do Senhor à casa do Deus de Jacó Ele nos ensinará seus caminhos e caminharemos por suas veredas pois de Sião sairá a lei e de Jerusalém a palavra do Senhor.

  4. Et iudicabit gentes et arguet populos multos et conflabunt gladios suos in vomeres et lanceas suas in falces non levabit gens contra gentem gladium nec exercebuntur ultra ad praelium.
    Ele julgará as nações e corrigirá muitos povos e eles transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices nação não levantará a espada contra nação nem aprenderão mais a guerra.

  5. Domus Iacob venite et ambulemus in lumine Domini.
    Casa de Jacó vinde caminhemos na luz do Senhor.

Reflexão
O profeta anuncia uma subida interior que exige consciência desperta. O monte elevado simboliza o lugar onde a pessoa reencontra sua dignidade e aprende a ordenar seus passos. A luz do Senhor oferece clareza para que cada escolha seja feita com liberdade madura. A transformação das armas em instrumentos de cultivo revela que a verdadeira força nasce da paz interior. O caminhar em direção ao alto renova a coragem e pacifica o coração. Cada nação pode encontrar harmonia quando busca a verdade com sinceridade. Assim a vida se torna caminho de crescimento e a esperança ilumina tudo.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 7,15-27 - 29.11.2025

 


Lectio prima – De Libro Danielis 7,15-27

15 Ego Daniel mente conturbatus sum et visiones capitis mei conturbaverunt me.
Eu, Daniel, fiquei perturbado em meu espírito e as visões que me passaram pela mente me inquietaram.

16 Accessi ad unum de assistentibus et veritatem ab eo quaerebam de omnibus his. Qui dixit mihi interpretationem sermonum et docuit me.
Aproximei-me de um dos presentes e pedi a ele a verdade sobre todas essas coisas. Ele respondeu e explicou-me o significado.

17 Hi quatuor magni bestiae quatuor sunt regna quae consurgent de terra.
Essas quatro grandes feras são quatro reinos que se levantarão da terra.

18 Suscipiant autem regnum sancti Altissimi et obtineant regnum usque in saeculum et in saeculum saeculorum.
Os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para sempre e pelos séculos dos séculos.

19 Post hoc volui diligentius discere de bestia quarta, quae erat dissimilis valde ab omnibus, terribilis nimis, dentes et ungues ferreos habens; comedebat atque comminuebat et reliqua pedibus conculcabat.
Depois desejei compreender melhor a quarta fera, tão diferente das outras, terrível, com dentes e garras de ferro. Ela devorava e triturava e pisava aos pés o que restava.

20 De cornibus quoque decem quae habebat et de alio cornu quod ortum fuerat, ante quod ceciderant tria; et de cornu illo habebat oculos et os loquens ingentia et maius videbatur ceteris.
E acerca dos dez chifres que tinha em sua cabeça e do outro que surgiu, diante do qual caíram três, e daquele chifre que tinha olhos e boca que falava insolências, e que parecia maior que os demais.

21 Videbam et ecce cornu illud faciebat bellum contra sanctos et praevalebat eis.
Eu via esse chifre combater os santos e vencê-los.

22 Donec venit Antiquus dierum et iudicium dedit sanctis Altissimi et tempus advenit et regnum obtinuerunt sancti.
Até que veio o Ancião dos Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo e chegou o tempo em que os santos receberam o reino.

23 Et sic ait Bestia quarta regnum quartum erit in terra quod maius erit omnibus regnis et devorabit universam terram et conculcabit et comminuet eam.
E ele disse A quarta fera é um quarto reino na terra, maior que todos os reinos. Ele devorará toda a terra, a pisoteará e a triturará.

24 Porro cornua decem ipsius regni decem reges erunt et alius consurget post eos et ipse potentior erit prioribus et tres reges humiliabit.
Os dez chifres são dez reis, e depois deles surgirá outro mais poderoso e que derrubará três reis.

25 Et sermones contra Altissimum loquetur et sanctos Altissimi conteret et putabit quod possit mutare tempora et legem; et tradentur in manu eius usque ad tempus et tempora et dimidium temporis.
Ele falará contra o Altíssimo, perseguirá os santos e tentará mudar tempos e leis. Eles serão entregues às suas mãos por um tempo, por tempos e metade de um tempo.

26 Et iudicium sedebit ut auferatur potentia eius et conteratur et dispereat usque in finem.
Mas o julgamento se instaurará para tirar seu domínio, destruí-lo e reduzi-lo a nada até o fim.

27 Regnum autem et potestas et magnitudo regni quae est subter omne caelum detur populo sanctorum Altissimi; cuius regnum regnum sempiternum est et omnes reges servient ei et oboedient.
O reino, o poder e a grandeza de todos os reinos debaixo do céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. Seu reino é eterno e todos os dominadores o servirão e obedecerão.


Reflexão
O texto revela que o curso da história não é dominado pelo temor, mas pela firmeza de quem reconhece a ação ordenadora de Deus. Daniel contempla forças que parecem invencíveis, contudo aprende que nada supera a dignidade concedida aos santos. As feras representam poderes que se erguem e caem, enquanto o coração fiel permanece estável. A visão do Ancião dos Dias indica que toda autoridade humana é limitada e responde ao justo julgamento divino. A perseverança dos santos ensina a cultivar disciplina interior, clareza de consciência e liberdade que não depende das circunstâncias. Assim se manifesta a força silenciosa que sustenta o espírito diante dos tempos tumultuados.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 7,2-14 - 28.11.2025


 Lectio libri Danielis 7, 2-14

2 Respondit Daniel et dixit Videbam in visione mea nocte et ecce quattuor venti caeli pugnabant in mari magno
2 Eu vi em minha visão durante a noite e eis que os quatro ventos do céu agitavam o grande mar

3 Et quattuor bestiae grandes ascendebant de mari diversae inter se
3 E quatro grandes feras subiam do mar diferentes umas das outras

4 Prima quasi leaena et alas habebat aquilae aspiciebam donec evulsae sunt ale eius et sublata est de terra et super pedes quasi homo stetit et cor hominis datum est ei
4 A primeira era como uma leoa e tinha asas de águia eu olhei até que suas asas foram arrancadas e foi levantada da terra e posta de pé como um homem e foi-lhe dado coração humano

5 Et ecce bestia alia similis urso in parte stetit et tres ordines erant in ore eius et in dentibus eius et sic dicebant ei Surge comede carnes plurimas
5 E eis outra fera semelhante a um urso e ficou ereta de um lado e três presas estavam em sua boca e em seus dentes e diziam-lhe Levanta-te devora muita carne

6 Post haec videbam et ecce alia quasi pardus et alas quattuor avis habebat super se et quattuor capita erant ei et potestas data est ei
6 Depois vi outra como um leopardo e tinha quatro asas de ave sobre si e quatro cabeças e foi-lhe dado poder

7 Post haec aspiciebam in visione noctis et ecce bestia quarta terribilis atque mirabilis et fortis nimis dentes ferreos habebat magnos comedens atque comminuens et reliqua pedibus suis conculcans dissimilis autem erat ceteris bestiis quas videram ante eam et cornua decem habebat
7 Depois continuei olhando nas visões da noite e eis uma quarta fera terrível espantosa e extremamente forte com grandes dentes de ferro devorando esmagando e pisando o restante com os pés diferente das outras feras e tinha dez chifres

8 Considerabam cornua et ecce cornu aliud parvulum ortum est de medio eorum et tria de primis cornibus evulsa sunt a facie eius et ecce oculi quasi oculi hominis erant in cornu isto et os loquens ingentia
8 Eu observava os chifres e eis um pequeno chifre surgiu entre eles e três dos primeiros foram arrancados e havia nesse chifre olhos como de homem e uma boca que falava grandes coisas

9 Aspiciebam donec throni positi sunt et Antiquus dierum sedit vestimentum eius quasi nix candidum et capilli capitis eius quasi lana munda thronus eius flammae ignis rotae eius ignis accensus
9 Eu continuei olhando até que tronos foram colocados e o Ancião dos dias se assentou seu vestido era branco como a neve seus cabelos como lã pura seu trono eram chamas de fogo e suas rodas fogo ardente

10 Flumen ignis trahebat et egrediebatur a facie eius mille millia ministrabant ei et decies millies centena millia assistebant ei iudicium sedit et libri aperti sunt
10 Um rio de fogo saía de sua presença milhões o serviam e miríades assistiam diante dele o tribunal se assentou e os livros foram abertos

11 Aspiciebam propter vocem magnorum verborum quae cornus ille loquebatur vidi quod interfecta esset bestia illa et perisset corpus eius et traditum esset ad comburendum igni
11 Eu observava por causa da voz das grandes palavras que o chifre falava vi que a fera foi morta seu corpo destruído e lançado ao fogo

12 Reliquis quoque bestiis ablata est potestas et tempora vitae constituta sunt eis usque ad tempus et tempus
12 Também das outras feras foi tirado o poder e lhes foi concedido prolongamento de vida até certo tempo

13 Aspiciebam ergo in visione noctis et ecce cum nubibus caeli quasi Filius hominis veniebat et usque ad Antiquum dierum pervenit et in conspectu eius obtulerunt eum
13 Eu continuava olhando nas visões da noite e eis que vinha com as nuvens do céu alguém como um Filho do homem Ele se aproximou do Ancião dos dias e foi conduzido à sua presença

14 Et dedit ei potestatem et honorem et regnum et omnes populi tribus et linguae servient ei potestas eius potestas aeterna quae non auferetur et regnum eius quod non corrumpetur
14 E foi-lhe dado poder honra e reino e todos os povos tribos e línguas o servirão seu poder é eterno não será tirado e seu reino não será destruído

Reflexão:
A visão aponta que aquilo que parece invencível se dissolve diante da verdade maior.
A força que domina sem justiça não permanece.
O coração humano encontra firmeza quando se volta ao que é eterno.
As feras simbolizam estruturas frágeis incapazes de sustentar o sentido da vida.
O Ancião dos dias revela que tudo se ordena por uma sabedoria superior.
O Filho do homem manifesta o destino elevado da existência humana.
Cada pessoa é chamada a orientar sua liberdade pela verdade que permanece.
Assim cresce a consciência e floresce a paz que nenhuma força destrói.

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terça-feira, 25 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 6,12-28 - 27.11.2025

 


Lectio primi libri Danielis 6,12-28

12. Accusatores autem viri illi invenerunt Danihel orantem et obsecrantem Deum suum.
Então aqueles homens encontraram Daniel orando e suplicando ao seu Deus.

13. Et accedentes locuti sunt regi super edicto regi nonne edixisti ut omnis homo qui rogaverit quemquam deos et hominem usque ad triginta dies nisi a te rex mittatur in lacum leonum.
E, aproximando-se, disseram ao rei sobre o decreto não decretaste ó rei que todo homem que pedisse algo a qualquer deus ou homem durante trinta dias exceto a ti fosse lançado na cova dos leões.

14. Ad quod respondens rex ait verus est sermo iuxta decretum Medorum atque Persarum quod praeteriri non licet.
O rei respondeu é certo segundo a lei dos medos e dos persas que não pode ser revogada.

15. Tunc respondentes dixerunt coram rege Danihel de filiis captivitatis Iuda non curavit de decreto tuo et tribus vicibus per diem orat obsecratione sua.
Então disseram diante do rei Daniel dos filhos do cativeiro de Judá não deu atenção ao teu decreto e três vezes ao dia ora fazendo súplicas.

16. Quod verbum cum audisset rex satis contristatus est et pro Danihele posuit cor ut liberaret eum et usque ad occasum solis laborabat ut erueret illum.
Ao ouvir isso o rei ficou muito entristecido e esforçou-se para libertar Daniel trabalhando até o pôr do sol para salvá-lo.

17. Viri autem illi intellegentes regem dixerunt ei scito rex quia lex Medorum atque Persarum est ut omne decretum quod constituerit rex non liceat mutari.
Mas aqueles homens disseram ao rei sabe ó rei que a lei dos medos e dos persas determina que nenhum decreto promulgado pelo rei pode ser mudado.

18. Tunc rex praecepit et adduxerunt Danihelem et miserunt in lacum leonum dixitque rex Daniheli Deus tuus quem colis semper ipse liberabit te.
Então o rei deu ordem trouxeram Daniel e o lançaram na cova dos leões e disse o rei a Daniel teu Deus que tu serves continuamente Ele te libertará.

19. Allataque est lapis unus et positus est super os laci quem obsignavit rex annulo suo et annulo optimatum suorum ne quid fieret contra Danihelem.
Foi trazida uma pedra e colocada sobre a boca da cova e o rei a selou com seu selo e com o selo dos seus grandes para que nada fosse feito contra Daniel.

20. Et abiit rex in domum suam et dormivit incenatus cibique non sunt allati coram eo sed et somnus recessit ab eo.
O rei voltou ao seu palácio e passou a noite em jejum e não trouxeram comida a ele e o sono o abandonou.

21. Tunc rex primo diluculo consurgens festinus ad lacum leonum perrexit.
Então o rei ao raiar do dia levantou-se apressadamente e foi à cova dos leões.

22. Et adpropinquans lacui vocavit Danihel voce lacrimabili et sermo faciebat rex Daniheli Danihel serve Dei viventis num Deus tuus quem colis semper potuit te liberare de leonibus.
Chegando perto da cova chamou Daniel com voz triste e disse Daniel servo do Deus vivo pôde o teu Deus a quem serves sempre livrar-te dos leões.

23. Et Danihel regi respondens inquit rex in aeternum vive.
Daniel respondeu ao rei ó rei vive para sempre.

24. Deus meus misit angelum suum et conclusit ora leonum et non nocuerunt mihi quia coram eo iustitia inventa est in me sed et coram te rex delictum non feci.
Meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões e não me fizeram mal porque diante dele foi encontrada inocência em mim e também diante de ti ó rei não cometi delito.

25. Tunc vehementer rex gavisus est super eo et Danihel iussit educi de lacu eductusque est Danihel de lacu et nulla laesio inventa est in eo quia credidit Deo suo.
Então o rei muito se alegrou e mandou tirar Daniel da cova e Daniel foi retirado e não se achou nele dano algum porque confiou em seu Deus.

26. Porro illos viros qui accusaverant Danihelem iussit rex adferri et in lacum leonum mitti ipsos et filios et uxores eorum et non pervenerunt usque ad pavimentum laci quomodo leones arripuerunt eos et omnia ossa eorum comminuerunt.
Ordenou o rei que trouxessem os homens que acusaram Daniel e os lançassem na cova dos leões eles seus filhos e suas mulheres e antes de chegarem ao fundo da cova os leões os atacaram e esmagaram todos os seus ossos.

27. Tunc Darius rex scripsit universis populis tribubus et linguis habitantibus in universa terra pax vobis multiplicetur.
Então o rei Dario escreveu a todos os povos tribos e línguas da terra paz vos seja multiplicada.

28. A me constitutum est decretum ut in universo imperio et regno meo tremescant et paveant a facie Dei Danihelis ipse est enim Deus vivens et aeternus in saecula.
Por mim foi estabelecido um decreto para que em todo o meu império temam e reverenciem o Deus de Daniel pois Ele é o Deus vivo e eterno para sempre.

Reflexão
A fidelidade de Daniel mostra que a força interior supera qualquer imposição externa
A cova dos leões revela que a alma firme não cede ao medo
A confiança no Alto liberta o espírito da dependência de estruturas humanas
O rei inquieto simboliza o coração dividido que busca a verdade
A preservação de Daniel confirma que a dignidade do justo permanece inviolável
A queda dos acusadores lembra que a mentira destrói quem a alimenta
O decreto final afirma que nenhum poder humano é absoluto
A paz verdadeira nasce quando o homem reconhece a origem transcendente da liberdade

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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28 - 26.11.2025

 


Prima Lectio: Danielem 5,1–6.13–14.16–17.23–28

1 Baltassar rex fecit grande convivium optimatibus suis mille: et unusquisque secundum suam bibebat aetatem.
1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e cada um bebia segundo a sua idade.

2 Praecepit ergo jam temulentus ut afferrentur vasa aurea et argentea, quae asportaverat Nabuchodonosor pater ejus de templo, quod fuit in Ierusalem, ut biberent in eis rex, et optimates ejus, uxoresque ejus, et concubinae.
2 Então, já embriagado, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor seu pai tinha tirado do templo de Jerusalém, para que bebesse neles o rei, seus príncipes, suas mulheres e concubinas.

3 Tunc allata sunt vasa aurea, et argentea, quae asportaverat de templo, quod fuerat in Ierusalem: et biberunt in eis rex, et optimates ejus, uxores et concubinae illius.
3 Então foram trazidos os vasos de ouro e de prata que haviam sido tirados do templo que ficara em Jerusalém, e beberam neles o rei, seus príncipes, suas mulheres e suas concubinas.

4 Bibebant vinum et laudabant deos suos aureos et argenteos, aereos, ferreos ligneosque et lapideos.
4 Bebiam vinho e louvavam os seus deuses de ouro, prata, bronze, ferro, madeira e pedra.

5 In eadem hora apparuerunt digiti manus hominis et scripserunt contra candelabrum in superficie parietis palatii regis: et rex aspiciebat articulos manus scribentis.
5 Naquela mesma hora apareceram dedos de mão de homem, e escreveram diante do candelabro na superfície da parede do palácio do rei; e o rei via as articulações da mão que escrevia.

6 Tunc regis facies commutata est, et cogitationes eius conturbabant eum, et compages renum eius solvebantur, et genua eius ad se invicem collidebantur.
6 Então o semblante do rei se transformou; seus pensamentos o perturbavam, suas juntas lombares se soltavam, e seus joelhos batiam um contra o outro.

13 Igitur introductus est Daniel coram rege; ad quem praefatus rex ait: Tu es Daniel de filiis captivitatis Iudae, quem adduxit rex pater meus de Iuda?
13 Então Daniel foi trazido à presença do rei, ao qual o rei disse: És tu esse Daniel dos filhos da cativeiro de Judá, que meu pai, o rei, trouxe de Judéia?

14 Audivi de te quoniam spiritum deorum habeas, et scientia intellegentiaque ac sapientia ampliores inventae sint in te.
14 Ouvi dizer a teu respeito que tens o espírito dos deuses santos, e que em ti foram encontrados conhecimento, inteligência e sabedoria maiores.

16 Porro ego audivi de te quod possis obscura interpretari et ligata dissolvere; si ergo vales scripturam legere et interpretationem eius indicare mihi, purpura vestieris et torquem auream circa collum tuum habebis et tertius in regno meo princeps eris.
16 Além disso, ouvi que podes interpretar coisas obscuras e dissolver nós difíceis; se podes ler esta escritura e explicar seu significado para mim, vestirás púrpura, terás uma cadeia de ouro ao pescoço e serás o terceiro no reino.

17 Ad quae respondens Daniel, ait coram rege: Munera tua sint tibi, et dona domus tuae alteri da: scripturam autem legam tibi, rex, et interpretationem ejus ostendam tibi.
17 Daniel então respondeu diante do rei: Guarda para ti os teus presentes, e dá os teus presentes a outro; mas eu lerei a escritura para ti, ó rei, e te mostrarei a interpretação dela.

23 Tu erexit cor tuum, et exaltasti ab omni Deo dei tui neque honorasti cor tuum ut glorificareris Deum qui tenet in manu tuo spiritum tuum et universum cursum vitae tuae.
23 Tu elevaste teu coração, e te exaltaste acima de todo deus teu; não honraste o teu coração para glorificar o Deus que tem em sua mão teu espírito e todo o curso da tua vida.

24 Ideo missa sunt digiti manus, et scripsere hæc sermones.
24 Por isso vieram os dedos da mão e escreveram estas palavras.

25 Mene, mene, tekel, upharsin.
25 Mene, mene, tequel, peresin (Parsín).

26 Mene : numeratus est numerus regni tui, et consummatum est.
26 Mene: está contado o número do teu reino, e chegou ao fim.

27 Tekel : in statera penditus es, et inventus es minus habens.
27 Tekel: foste pesado na balança e achado em falta.

28 Peresin : divisum est regnum tuum, et date sunt Medis et Persis.
28 Peresin: teu reino está dividido, e foi dado aos Medos e aos Persas.

Reflexão
A leitura de Daniel mostrando a escrita na parede é um alerta profundo sobre o uso irresponsável do poder e do sacro. O rei Belsazar profana os vasos sagrados numa festa de excessos, simbolizando a corrupção interior que acompanha a arrogância. Surgem dedos misteriosos: não é apenas juízo externo, mas uma voz que denuncia a desordem moral arraigada no seu coração. Daniel, homem de sabedoria autêntica, recusa os elogios e presentes, indicando que a verdadeira autoridade provém da retidão e não de recompensas materiais. A mensagem “pesado na balança e encontrado em falta” revela que a medida última de cada ser humano não está nos títulos ou nas riquezas, mas na integridade de seu espírito. Quando o desejo pelo poder se torna desmedido, a estabilidade social ruge da base: a dignidade não é concedida por reis, mas construída no interior da alma. O destino elevado de uma pessoa e de sua família depende de seu compromisso com a verdade, da sobriedade moral e da disposição de responder às exigências divinas. Essa leitura nos convida a cultivar uma vida de sobriedade, responsabilidade e liberdade interior, mesmo diante das forças mais grandiosas.

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domingo, 23 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 2:31-45 - 25.11.2025

 


Lectio prima

De Libro Danielis 2,31-45

31 Tu rex videbas et ecce quasi statua una grandis statua illa magna et statura sublimis stabat contra te et intuitus eius erat terribilis.
31 Tu, ó rei, contemplavas e vias uma grande estátua, imponente e elevada, que se erguia diante de ti e cujo aspecto era tremendo.

32 Huius statuae caput ex auro optimo erat pectus autem et brachia eius de argento porro venter et femora eius aeris.
32 A cabeça da estátua era de ouro puro, o peito e os braços de prata, o ventre e as coxas de bronze.

33 Tibiae autem ferreae pedum partim ferreorum partim fictilium.
33 As pernas eram de ferro e os pés parte de ferro e parte de barro.

34 Videbas ita donec abscissus est lapis sine manibus et percussit statuam in pedibus eius qui erant ferrei et fictiles et comminuit eos.
34 Contemplavas até que uma pedra foi destacada sem intervenção humana e atingiu a estátua nos pés de ferro e de barro, despedaçando-os.

35 Tunc contrita sunt pariter ferrum testa aes argentum et aurum et redacta quasi in favillam aestivae areae quae rapta sunt vento nullusque locus inventus est eis lapis autem qui percusserat statuam factus est mons magnus et implevit universam terram.
35 Então foram ao mesmo tempo triturados o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro e tornaram-se como palha levada pelo vento, sem que se encontrasse mais qualquer vestígio deles, enquanto a pedra que golpeara a estátua tornou-se um grande monte e encheu toda a terra.

36 Hoc est somnium ipsius quoque interpretationem dicemus coram te.
36 Este é o sonho; agora exporemos a interpretação diante de ti.

37 Tu rex regum es et Deus caeli regnum fortitudinem et imperium et gloriam dedit tibi.
37 Tu és rei dos reis e o Deus do céu te concedeu o reino, a força, o poder e a glória.

38 Et omnia in quibus habitant filii hominum et bestiae agri volucresque caeli dedit in manu tua et sub dicione tua universa constituit tu es ergo caput aureum.
38 Onde quer que habitem os filhos dos homens, as feras dos campos e as aves do céu, Ele as entregou em tuas mãos e te constituiu soberano sobre todas. Tu és a cabeça de ouro.

39 Et post te consurget regnum aliud minus te et regnum tertium aliud aereum quod imperabit universae terrae.
39 Depois de ti surgirá outro reino inferior ao teu, e um terceiro reino, de bronze, que dominará toda a terra.

40 Et quartum regnum erit velut ferrum quomodo ferrum comminuit et domat omnia sic comminuet et conteret omnia haec.
40 E haverá um quarto reino, forte como o ferro, que tudo quebra e domina; assim ele esmiuçará e esmagará todos esses.

41 Porro quia vidisti pedes et digitos partim fictiles partim ferreos regnum divisum erit quod tamen de plantario ferri orietur secundum quod vidisti ferrum mixtum testae ex luto.
41 E como viste os pés e dedos parte de barro e parte de ferro, esse reino será dividido ainda que retenha algo da força do ferro, conforme a mistura de barro e metal.

42 Et digitos pedum ex parte ferreos et ex parte fictiles ex parte regnum erit solidum et ex parte contritum.
42 E os dedos dos pés sendo parte de ferro e parte de barro indicam que o reino será em parte sólido e em parte frágil.

43 Quod autem vidisti ferrum mixtum testae ex luto commiscebuntur quidem humano semine sed non adhaerebunt sibi sicut ferrum misceri non potest testae.
43 E tendo visto o ferro misturado ao barro, mostrar-se-á uma união feita por mera aparência humana, sem verdadeira coesão, como o ferro que não se mistura com o barro.

44 In diebus autem regnorum illorum suscitabit Deus caeli regnum quod in aeternum non dissipabitur et regnum eius alteri populo non tradetur comminuet et consumet universa regna haec et ipsum stabit in aeternum.
44 Nos dias desses reinos o Deus do céu suscitará um reino que jamais será destruído e cuja soberania não será entregue a outro povo; ele esmagará e consumirá todos esses reinos e permanecerá para sempre.

45 Secundum quod vidisti quod de monte abscissus est lapis sine manibus et comminuit testam et ferrum et aes et argentum et aurum magnum Deus ostendit regi quae futura sunt postea et verum est somnium et fidelis interpretatio eius.
45 Assim como viste a pedra destacada do monte sem auxílio de mãos humanas esmagar o barro, o ferro, o bronze, a prata e o ouro, o grande Deus mostrou ao rei o que acontecerá no futuro; o sonho é verdadeiro e sua interpretação é fiel.

Reflexão
A visão revelada ao rei recorda que toda estrutura humana possui limites e não sustenta por si mesma a plenitude. A pedra que surge sem mãos humanas indica a origem superior de toda ordem que permanece. A pessoa é chamada a firmar-se no que não se desgasta e a reconhecer que a dignidade não depende de grandezas passageiras. O interior torna-se livre quando não se apega às formas frágeis do mundo. A verdadeira solidez floresce quando a vida se orienta por princípios que não se corrompem e que conduzem ao crescimento pleno da alma.

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