quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 10:8-11 - 22.11.2024


 Apocalipse 10:8-11  


8. Et vox, quam audivi de caelo, iterum loquentem mecum et dicentem: Vade, accipe librum apertum de manu Angeli stantis supra mare et supra terram.  

8. E a voz que ouvi do céu falou novamente comigo, dizendo: Vai e toma o livro aberto da mão do Anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra.  


9. Et abii ad Angelum, dicens ei ut daret mihi librum. Et dicit mihi: Accipe librum et devora illum, et faciet amaricari ventrem tuum, sed in ore tuo erit dulce tamquam mel.  

9. E fui ao Anjo, dizendo-lhe que me desse o livro. E ele me disse: Toma o livro e devora-o, e fará teu ventre amargar, mas na tua boca será doce como mel.  


10. Et accepi librum de manu Angeli et devoravi illum, et erat in ore meo tamquam mel dulce; et cum devorassem eum, amaricatus est venter meus.  

10. E tomei o livro da mão do Anjo e devorei-o, e era na minha boca doce como mel; mas, quando o devorei, meu ventre ficou amargurado.  


11. Et dicunt mihi: Oportet te iterum prophetare populis, et gentibus, et linguis, et regibus multis.  

11. E disseram-me: É necessário que profetizes novamente a muitos povos, nações, línguas e reis.  


A visão do livro aberto, doce ao paladar e amargo ao ser digerido, simboliza a profundidade da revelação divina. A Palavra de Deus é, ao mesmo tempo, consoladora e desafiadora. Ela atrai pela sua beleza e verdade, mas exige uma transformação interior que pode ser dolorosa. Este chamado a "devorar" o livro indica uma integração plena da mensagem divina na totalidade do ser humano. É a convocação para tornar-se um canal de ação divina no mundo, transcendendo a esfera individual em direção a um propósito universal. Assim como o mar e a terra simbolizam a totalidade da criação, a profecia deve ser dirigida a toda humanidade, unindo-a em uma comunhão maior.

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Zacarias 2:14-17 - 21.11.2024


Zacarias 2:14-17 (Vulgata)  


14 Lauda et lætare, filia Sion, quia ecce ego venio, et habitabo in medio tui, ait Dominus.  

Exulta e alegra-te, filha de Sião, pois eis que eu venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor.  


15 Et applicabuntur gentes multæ ad Dominum in die illa, et erunt ei in populum, et habitabo in medio tui: et scies quia Dominus exercituum misit me ad te.  

Muitas nações se unirão ao Senhor naquele dia e serão para ele um povo, e eu habitarei no meio de ti; e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti.  


16 Et possidebit Dominus Judam partem suam in terra sanctificata, et eliget adhuc Jerusalem.  

E o Senhor possuirá Judá como sua porção na terra consagrada e escolherá novamente Jerusalém.  


17 Sileat omnis caro a facie Domini, quia consurrexit de habitaculo sancto suo.  

Cale-se toda a carne diante do Senhor, porque ele se levantou de sua santa habitação.  


Reflexão:


A promessa divina de habitar no meio do seu povo revela o chamado de toda a criação a uma comunhão mais profunda com Deus. Este texto nos aponta para um futuro em que nações inteiras se unirão em torno de um propósito único, refletindo uma convergência espiritual em direção ao centro divino. Não se trata de uma fusão meramente material, mas de uma integração que eleva e transforma o humano em direção ao eterno.  

Ao habitarmos este mundo, somos convidados a perceber que cada ato de amor e justiça participa da construção dessa nova Jerusalém, onde Deus é plenamente presente. Essa visão nos desafia a colaborar com o desígnio divino, superando divisões e reconhecendo o sagrado no próximo. O silêncio diante do Senhor não é ausência, mas a plenitude de uma presença que nos transcende e nos chama ao infinito. Assim, a humanidade e a criação encontram seu destino no movimento que tudo reúne no coração do Criador.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 4:1-11 - 20.11.2024


Apocalipse 4:1-11


1. Post haec vidi: et ecce ostium apertum in caelo, et vox prima quam audivi tamquam tubæ loquentis mecum, dicens: Ascende huc, et ostendam tibi quæ oportet fieri post hæc.  

1. Depois dessas coisas, olhei, e eis uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvi, como de trombeta falando comigo, disse: Sobe aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois dessas coisas.  


2. Et statim fui in spiritu: et ecce sedes posita erat in caelo, et supra sedem sedens.  

2. E imediatamente fui arrebatado em espírito, e eis que havia um trono colocado no céu, e um sentado sobre o trono.  


3. Et qui sedebat, similis erat aspectui lapidis jaspidis et sardinis: et iris erat in circuitu sedis, similis visioni smaragdinæ.  

3. O que estava sentado tinha uma aparência semelhante à de pedra de jaspe e cornalina; e ao redor do trono havia um arco-íris, semelhante à visão da esmeralda.  


4. Et in circuitu sedis sedilia viginti quatuor: et super thronos viginti quatuor seniores sedentes, circumamicti vestimentis albis, et in capitibus eorum coronas aureas.  

4. Ao redor do trono, havia vinte e quatro tronos; e sobre os tronos estavam sentados vinte e quatro anciãos, vestidos de roupas brancas, com coroas de ouro sobre suas cabeças.  


5. Et de throno procedebant fulgura, et voces, et tonitrua: et septem lampades ardentes ante thronum, quæ sunt septem spiritus Dei.  

5. Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões; e diante do trono estavam sete lâmpadas ardentes, que são os sete espíritos de Deus.  


6. Et in conspectu sedis tamquam mare vitreum simile crystallo: et in medio sedis, et in circuitu sedis, quatuor animalia plena oculis ante et retro.  

6. Diante do trono, havia algo como um mar de vidro, semelhante ao cristal; e no meio do trono e ao redor dele, havia quatro seres vivos, cheios de olhos por diante e por detrás.  


7. Et animal primum simile leoni, et secundum animal simile vitulo, et tertium animal habens faciem quasi hominis, et quartum animal simile aquilæ volanti.  

7. O primeiro ser vivo era semelhante a um leão, o segundo semelhante a um novilho, o terceiro tinha um rosto como o de um homem, e o quarto era semelhante a uma águia em voo.  


8. Et quatuor animalia singula eorum habebant senas alas: et in circuitu, et intus plena sunt oculis: et requiem non habebant die ac nocte, dicentia: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dominus Deus omnipotens, qui erat, et qui est, et qui venturus est.  

8. Cada um dos quatro seres vivos tinha seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não tinham descanso, dia e noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, que era, que é, e que virá.  


9. Et cum darent illa animalia gloriam, et honorem, et benedictionem sedenti super thronum, viventi in sæcula sæculorum,  

9. E quando os seres vivos davam glória, honra e ação de graças ao que está sentado no trono, ao que vive para todo o sempre,  


10. Procidebant viginti quatuor seniores ante sedentem in throno, et adorabant viventem in sæcula sæculorum, et mittebant coronas suas ante thronum, dicentes:  

10. Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que está sentado no trono e adoravam o que vive para sempre, lançando suas coroas diante do trono e dizendo:  


11. Dignus es, Domine Deus noster, accipere gloriam, et honorem, et virtutem: quia tu creasti omnia, et propter voluntatem tuam erant, et creata sunt.  

11. Digno és, Senhor, nosso Deus, de receber a glória, a honra e o poder; porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existiram e foram criadas.  


Reflexão:

A visão do trono celeste nos convida a contemplar o universo como expressão da glória divina. Cada detalhe – desde o arco-íris ao redor do trono até os seres vivos cheios de olhos – aponta para a presença de Deus em todas as dimensões da realidade. Essa visão nos lembra que a criação não é um acidente, mas fruto de uma vontade amorosa, que busca unir todas as coisas em harmonia. Somos chamados a participar dessa dinâmica, reconhecendo a sacralidade da existência e cooperando para que o cosmos se alinhe com o propósito divino. Assim, nossa adoração não é apenas um ato de louvor, mas um compromisso de transformar o mundo segundo o plano eterno de Deus.

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domingo, 17 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 3:1-6.14-22 - 19.11.2024


Apocalipse 3:1-6.14-22 (Vulgata)


1. Et angelo ecclesiae, quae est Sardis, scribe: Haec dicit qui habet septem spiritus Dei, et septem stellas: Scio opera tua, quia nomen habes quod vivas, et mortuus es.  

1. Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Assim diz aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, mas estás morto.  


2. Esto vigilans, et confirma cetera quae moritura erant. Non enim invenio opera tua plena coram Deo meo.  

2. Sê vigilante e fortalece o que resta e está para morrer. Pois não achei tuas obras perfeitas diante de meu Deus.  


3. In mente ergo habe qualiter acceperis, et audieris, et serva, et paenitentiam age. Si ergo non vigilaveris, veniam ad te tamquam fur, et nescies qua hora veniam ad te.  

3. Lembra-te, pois, de como recebeste e ouviste, guarda-o e arrepende-te. Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não saberás a que hora virei.  


4. Sed habes pauca nomina in Sardis qui non inquinaverunt vestimenta sua: et ambulabunt mecum in albis, quia digni sunt.  

4. Mas tens algumas pessoas em Sardes que não mancharam suas vestes; elas andarão comigo de branco, porque são dignas.  


5. Qui vicerit, sic vestietur vestimentis albis, et non delebo nomen eius de libro vitae, et confitebor nomen eius coram Patre meo, et coram angelis eius.  

5. O vencedor será vestido com vestes brancas, e não apagarei seu nome do livro da vida, mas confessarei seu nome diante de meu Pai e de seus anjos.  


6. Qui habet aurem, audiat quid Spiritus dicat ecclesiis.  

6. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.  


14. Et angelo Laodiciae ecclesiae scribe: Haec dicit Amen, testis fidelis et verus, qui est principium creaturae Dei:  

14. Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Assim diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:  


15. Scio opera tua, quia neque frigidus es, neque calidus: utinam frigidus esses, aut calidus.  

15. Conheço tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente!  


16. Sed quia tepidus es, et nec frigidus, nec calidus, incipiam te evomere ex ore meo.  

16. Mas porque és morno, e nem frio nem quente, estou para te vomitar de minha boca.  


17. Quia dicis: Quod dives sum, et locupletatus, et nullius egeo: et nescis quia tu es miser, et miserabilis, et pauper, et caecus, et nudus.  

17. Pois dizes: Sou rico, enriqueci-me, e nada me falta. Mas não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu.  


18. Suadeo tibi emere a me aurum ignitum probatum, ut locuples fias, et vestimentis albis induaris, et non appareat confusio nuditatis tuae: et collirio inunge oculos tuos ut videas.  

18. Aconselho-te que compres de mim ouro refinado no fogo, para que te tornes rico, vestes brancas, para que cubras a vergonha de tua nudez, e colírio para ungires os olhos, para que vejas.  


19. Ego quos amo, arguo et castigo. Aemulare ergo, et paenitentiam age.  

19. Eu repreendo e disciplino a todos os que amo. Sê zeloso, pois, e arrepende-te.  


20. Ecce sto ad ostium, et pulso: si quis audierit vocem meam, et aperuerit mihi ianuam, intrabo ad illum, et cenabo cum illo, et ipse mecum.  

20. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.  


21. Qui vicerit, dabo ei sedere mecum in throno meo: sicut et ego vici, et sedi cum Patre meo in throno eius.  

21. Ao vencedor darei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.  


22. Qui habet aurem, audiat quid Spiritus dicat ecclesiis.  

22. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.  


Reflexão  

A mensagem às igrejas de Sardes e Laodiceia ecoa em nossa era como um chamado urgente à autenticidade espiritual. Quando o texto denuncia o estado de apatia ou tibieza, ele revela o perigo de uma vida desconectada do fluxo dinâmico do Espírito. A verdadeira vitalidade não está em aparências externas, mas no contínuo esforço de integrar o que recebemos de Deus à nossa existência cotidiana.  


O Senhor, que “bate à porta”, nos convida a um encontro transformador, onde nossa visão limitada é curada e nossa nudez espiritual é revestida com vestes de luz. Ao nos abrir à graça, entramos em um movimento de transfiguração que nos liga a uma comunhão mais ampla, tornando-nos colaboradores da plenitude divina. Este chamado é universal e, ao mesmo tempo, profundamente pessoal, uma oportunidade para despertar, vencer e compartilhar a glória daquele que é o início e o fim de todas as coisas.

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sábado, 16 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 1:1-4; 2:1-5 - 18.11.2024


Apocalipse 1:1-4; 2:1-5 (Vulgata)  


1 Apocalypsis Jesu Christi, quam dedit illi Deus palam facere servis suis, quæ oportet fieri cito: et significavit, mittens per angelum suum servo suo Joanni,  

1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para manifestar aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve; e ele as deu a conhecer, enviando-as por seu anjo a seu servo João,  


2 qui testimonium perhibuit verbo Dei, et testimonium Jesu Christi, quæcumque vidit.  

2 o qual testemunhou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, tudo o que viu.  


3 Beatus qui legit, et qui audiunt verba prophetiae hujus, et servant ea quæ in ea scripta sunt: tempus enim prope est.  

3 Bem-aventurado aquele que lê e os que ouvem as palavras desta profecia e guardam o que nela está escrito, pois o tempo está próximo.  


4 Joannes septem ecclesiis, quæ sunt in Asia: gratia vobis, et pax ab eo qui est, et qui erat, et qui venturus est, et a septem spiritibus, qui in conspectu throni ejus sunt.  

4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: graça e paz a vós, da parte daquele que é, que era e que vem, e dos sete espíritos que estão diante do seu trono.  


2,1 Angelo Ephesi ecclesiæ scribe: hæc dicit qui tenet septem stellas in dextera sua, qui ambulat in medio septem candelabrorum aureorum:  

2,1 Ao anjo da igreja de Éfeso escreve: assim diz aquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e que caminha no meio dos sete candelabros de ouro:  


2 Scio opera tua, et laborem, et patientiam tuam, et quia non potes sustinere malos: et tentasti eos, qui se dicunt apostolos esse, et non sunt: et invenisti eos mendaces:  

2 Conheço as tuas obras, o teu trabalho e a tua paciência, e que não podes suportar os maus; puseste à prova os que dizem ser apóstolos e não são, e descobriste que são mentirosos.  


3 et patientiam habes, et sustinuisti propter nomen meum, et non defecisti.  

3 Tens paciência, sofres por causa do meu nome, e não desfaleceste.  


4 Sed habeo adversus te quod caritatem tuam primam reliquisti.  

4 Contudo, tenho contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.  


5 Memor esto itaque unde excideris, et age pœnitentiam, et prima opera fac: sin autem, venio tibi, et movebo candelabrum tuum de loco suo, nisi pœnitudinem egeris.  

5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta às primeiras obras; senão, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, se não te arrependeres.  


A leitura de hoje nos coloca diante da urgência do tempo e do chamado ao arrependimento e à perseverança. A palavra dirigida às sete igrejas, especialmente a Éfeso, é um apelo para que a humanidade não se perca no cansaço espiritual, mas retorne ao "primeiro amor". Em nossa realidade, onde a dispersão e a superficialidade ameaçam a profundidade do ser, somos convidados a redescobrir a fonte primordial que nos move para o transcendente.  


O candelabro que ilumina o caminho da igreja simboliza a luz divina que guia a evolução espiritual da humanidade. No entanto, essa luz depende de nosso compromisso com a verdade e a caridade. A advertência de Cristo não é apenas uma reprovação, mas uma oportunidade de conversão e renovação. Somos chamados a unir nossas forças individuais e coletivas para cooperar com o plano divino que se desenrola no tempo, não como meros espectadores, mas como participantes ativos no desígnio eterno.  

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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Daniel 12,1-3 - 17.11.2024


Daniel 12,1-3 (Vulgata)


1. Et in tempore illo surgat Michael, princeps magnus, qui stat pro filiis populi tui: et erit tempus tribulationis, qualis non fuit a tempore, quo gentes esse cœperunt usque in tempus illud: et in tempore illo liberabitur populus tuus, omnes qui inventi fuerint scripti in libro.

1. "Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande príncipe que se levanta em favor dos filhos do teu povo; e será um tempo de angústia, como nunca houve desde que as nações começaram a existir até aquele tempo. Mas, naquele tempo, o teu povo será salvo, todo aquele que for encontrado registrado no livro."


2. Et multi de his, qui dormiunt in pulvere terrae, resurgent, alii in vitam æternam, alii in opprobrium et confusionem æternam.

2. "E muitos dos que dormem no pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, outros para o desprezo e vergonha eterna."


3. Et qui docti fuerint, fulgebunt quasi splendor firmamenti, et qui ad iustitiam erudiunt multos, sicut stellae in perpetuas æternitates.

3. "E os que forem sábios resplandecerão como o brilho do firmamento, e os que conduzem muitos à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente."


Reflexão:


Esta passagem de Daniel nos transporta para um futuro transcendente, onde a luta cósmica entre as forças do bem e do mal culmina em uma purificação e renovação. O grande príncipe Miguel surge como defensor do povo de Deus, e em tempos de tribulação, há uma promessa de salvação para aqueles que permanecem fiéis. A ressurreição dos mortos, dividida entre a vida eterna e a vergonha, é um reflexo de uma verdade mais profunda: nossa escolha e fidelidade determinam nossa caminhada espiritual.


A promessa de glória eterna aos sábios e àqueles que conduzem os outros à justiça revela a importância de nossas ações neste mundo. Ao compartilharmos a sabedoria divina e ajudarmos a edificar um mundo mais justo, participamos ativamente na construção de um futuro onde a luz da verdade e da justiça prevalecerá. Nosso destino não está apenas no futuro, mas é moldado pelo que cultivamos agora, à medida que avançamos em direção a uma união mais profunda com o divino e com a humanidade.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Primeira Leitura: 3 João 5-8 - 16.11.2024


3 João 5-8 (Vulgata)


5. Carissime, fideliter facis quidquid operaris in fratres, et hoc in peregrinos,  

5. Amado, ages fielmente em tudo o que fazes pelos irmãos, e isto mesmo pelos estrangeiros.


6. qui testimonium reddiderunt caritati tuae in conspectu ecclesiae: quos, benefaciens, deduces digne Deo.  

 6. Eles deram testemunho do teu amor diante da Igreja; farás bem em encaminhá-los de maneira digna de Deus.


7. pro nomine enim eius profecti sunt, nihil accipientes a gentibus.  

7. Pois foi por causa do Nome que eles partiram, sem nada receber dos pagãos.


8. Nos ergo debemus suscipere huiusmodi, ut cooperatores simus veritatis.  

 8. Portanto, devemos acolher pessoas assim, para que sejamos cooperadores da verdade.


Reflexão


O amor em ação, descrito nesta passagem, vai além de um gesto de caridade superficial. Ao acolher os irmãos e os estrangeiros em nome de Deus, o amor se torna uma força transformadora, uma ponte que conecta indivíduos a uma verdade maior. Esse acolhimento, livre de qualquer interesse, revela que somos chamados a colaborar com a verdade divina, em uma comunhão que transcende limites humanos. Nossos atos de hospitalidade e generosidade são sementes que, cultivadas, florescem em algo além de nós: um vínculo com o eterno. Somos, então, co-criadores de uma realidade que unifica e que, em sua essência, é amor absoluto e incondicional.

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