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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Primeira Leitura: 1 Macabeus 6,1-13 - 25.11.2023




Leitura do primeiro livro dos Macabeus – Naqueles dias, 1o rei Antíoco estava percorrendo as províncias mais altas do seu império quando ouviu dizer que Elimaida, na Pérsia, era uma cidade célebre por suas riquezas, sua prata e ouro, 2e que seu templo era fabulosamente rico, contendo véus tecidos de ouro e couraças e armas ali deixadas por Alexandre, filho de Filipe, rei da Macedônia, que fora o primeiro a reinar entre os gregos. 3Antíoco marchou para lá e tentou apoderar-se da cidade, para saqueá-la, mas não o conseguiu, pois seus habitantes haviam tomado conhecimento do seu plano 4e levantaram-se em guerra contra ele. Obrigado a fugir, Antíoco afastou-se acabrunhado e voltou para a Babilônia. 5Estava ainda na Pérsia quando vieram comunicar-lhe a derrota das tropas enviadas contra a Judeia. 6O próprio Lísias, tendo sido o primeiro a partir de lá à frente de poderoso exército, tinha sido posto em fuga. E os judeus tinham-se reforçado em armas e soldados, graças aos abundantes despojos que tomaram dos exércitos vencidos. 7Além disso, tinham derrubado a Abominação que ele havia construído sobre o altar de Jerusalém. E tinham cercado o templo com altos muros e ainda fortificado Betsur, uma das cidades do rei. 8Ouvindo as notícias, o rei ficou espantado e muito agitado. Caiu de cama e adoeceu de tristeza, pois as coisas não tinham acontecido segundo o que ele esperava. 9Ficou assim por muitos dias, recaindo sempre de novo numa profunda melancolia, e sentiu que ia morrer. 10Chamou então todos os amigos e disse: “O sono fugiu de meus olhos e meu coração desfalece de angústia. 11Eu disse a mim mesmo: A que grau de aflição cheguei e em que ondas enormes me debato! Eu, que era tão feliz e amado quando era poderoso! 12Lembro-me agora das iniquidades que pratiquei em Jerusalém. Apoderei-me de todos os objetos de prata e ouro que lá se encontravam e mandei exterminar sem motivo os habitantes de Judá. 13Reconheço que é por causa disso que estas desgraças me atingiram, e com profunda angústia vou morrer em terra estrangeira”. – Palavra do Senhor.


Reflexão


O trecho do Livro dos Macabeus nos conduz a um episódio tumultuado da história, onde o rei Antíoco, buscando expandir seu império, enfrenta desafios inesperados e, consequentemente, uma profunda crise interior.

Antíoco, ao ouvir sobre a riqueza de Elimaida, parte com a intenção de saquear a cidade, mas encontra uma resistência firme por parte de seus habitantes. Derrotado e humilhado, retorna à Pérsia apenas para receber a notícia de que suas tropas foram vencidas pelos judeus na Judeia. O rei, sobrecarregado por seus fracassos, cai doente e enfrenta a perspectiva de sua própria morte.

Essa situação revela uma verdade essencial: a arrogância e a injustiça têm consequências. Antíoco reconhece que sua busca desenfreada por poder e riqueza, marcada por opressão e pilhagem, resultou em desgraça e derrota. Seu lamento é um eco doloroso de uma consciência desperta para as próprias más ações.

Em meio às lamentações, Antíoco revela o peso de seus arrependimentos. Ele recorda das iniquidades cometidas em Jerusalém, do saque desmedido e da violência injustificada. Sua confissão é marcada por um reconhecimento claro de que suas ações desencadearam as desgraças que agora o afligem.

Esta passagem nos convida a refletir sobre nossas próprias escolhas. Como Antíoco, podemos ser tentados pelo desejo de acumular poder, riqueza e reconhecimento, muitas vezes às custas dos outros. A história alerta-nos sobre a necessidade de examinar nossas motivações e agir com responsabilidade diante das consequências de nossas ações.

Além disso, a experiência de Antíoco ilustra a fragilidade da busca desenfreada por sucesso material. Mesmo quando atingimos nossos objetivos mundanos, podemos encontrar um vazio interior que só pode ser preenchido por valores mais profundos, como a compaixão, a justiça e a honestidade.

Que esta leitura dos Macabeus nos inspire a buscar uma vida marcada pela responsabilidade, humildade e compaixão. Que possamos aprender com os erros do passado e trilhar um caminho de integridade e serviço aos outros, reconhecendo que o verdadeiro significado e propósito da vida vão além das conquistas materiais. Amém.

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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Primeira Leitura: 1 Macabeus 4,36-37.52-59 - 24.11.2023


Leitura do primeiro livro dos Macabeus – 36 Judas e seus irmãos disseram: "A nossa derrota foi devido a não termos obedecido aos nossos inimigos, mas sim a terem reprovado a nossa própria falta de lealdade.

37 Por isso, agora vamos até os inimigos e vamos combater, porque estamos na situação em que estamos".

52 No vigésimo quinto dia do nono mês, o mês de Casleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se de madrugada,

53 ofereceram um sacrifício legítimo sobre o novo altar dos holocaustos que haviam feito.

54 No mesmo tempo, no mesmo dia em que os gentios o tinham profanado, foi santificado com cânticos, cítaras, harpas e címbalos.

55 Todo o povo se prostrou, adorando e louvando ao Céu que lhes fizera a graça.

56 Celebraram a dedicação do altar durante oito dias e ofereceram holocaustos com alegria e festa.

57 Ornaram a fronteira do Templo com coroas de ouro e de pequenas esculturas, restauraram os portais e os aposentos, aos quais puseram portas.

58 Houve grande alegria entre o povo, pois tinha mudado a afronta dos gentios.

59 Judas e seus irmãos, com toda a assembleia de Israel, decretaram que se comemorasse anualmente o dia da dedicação do altar por oito dias, a partir do vigésimo quinto dia do mês de Casleu, com alegria e regozijo. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem de 1 Macabeus, somos transportados para um período turbulento na história do povo de Israel. Judas e seus irmãos enfrentam a dura realidade de sua derrota, atribuindo-a à sua própria falta de lealdade e não à habilidade de seus inimigos. Contudo, em vez de se entregarem à desesperança, decidem enfrentar seus adversários com coragem renovada.

O relato continua descrevendo a dedicação do novo altar dos holocaustos, um evento marcado por uma restauração solene após a profanação anterior pelos gentios. Este altar, santificado em um momento de grande adversidade, torna-se um símbolo poderoso da fidelidade de Deus e da vitória sobre as forças que buscavam desonrar a fé do povo.

A celebração da dedicação do altar por oito dias, com alegria e festa, reflete não apenas a gratidão pela restauração do Templo, mas também a compreensão profunda do significado espiritual por trás desse ato. A alegria não é apenas pela reconstrução física, mas pela renovação espiritual e pela presença contínua da graça divina.

Neste relato, encontramos uma inspiração para enfrentar nossas próprias batalhas espirituais. Assim como Judas e seus irmãos não se renderam diante da derrota, somos chamados a perseverar em nossa fé, mesmo nos momentos mais difíceis. A dedicação do altar nos lembra que, mesmo quando enfrentamos profanação e desafios, a restauração e a alegria podem ser alcançadas através da fidelidade a Deus e da celebração da Sua graça. Que possamos encontrar em nossa fé a força para perseverar e, como o povo de Israel, celebrar a alegria da dedicação espiritual em meio às adversidades.

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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Primeira Leitura: 1 Macabeus 2,15-29 - 23.11.2023



Leitura do primeiro livro dos Macabeus – Naqueles dias, 15 Os oficiais do rei que estavam encarregados de forçar a apostasia vieram à cidade de Modin, para que se sacrificasse.

16 Muitos dos israelitas aproximaram-se deles, mas Matatias e seus filhos se reuniram à volta.

17 Então, os oficiais do rei dirigiram-se a Matatias, dizendo: “Tu és um chefe destacado e ilustre nesta cidade, e tens muitos filhos e parentes.

18 Vem tu primeiro e cumpre a ordem do rei, como fizeram todas as nações e os homens de Judá e aqueles que ficaram em Jerusalém. Assim serás, tu e teus filhos, contados entre os amigos do rei, e vós sereis enriquecidos de prata, ouro e muitos presentes”.

19 Mas Matatias respondeu em alta voz: “Ainda que todas as nações submetam-se ao rei Antíoco, cada uma renegando sua religião para seguir as ordens dele,

20 eu, meus filhos e meus parentes, continuaremos fieis à aliança de nossos pais.

21 Que o céu nos preserve da apostasia da lei e que não obedeçamos às ordens do rei, desviando-nos para o lado direito ou para o lado esquerdo”.

22 Ao proferir estas palavras, estava próximo um dos judeus. Mas, todos atraídos pela promessa e instigados por Matatias, deram-lhe a mão, e ele mesmo subiu ao altar,

23 e Matatias, cheio de zelo e ardor, correu para a multidão com a espada, e matou aquele homem que tinha aceitado subir ao altar para oferecer o sacrifício,

24 e matou também o oficial do rei que o forçava a oferecer o sacrifício, destruindo o altar.

25 Matatias mostrou assim sua dedicação à Lei, como Fíneas tinha feito contra Zambri, filho de Salu.

26 Matatias então gritou em alta voz pela cidade: “Quem for zeloso pela Lei e quiser manter a aliança, venha atrás de mim!”.

27 Então, ele e seus filhos refugiaram-se nas montanhas, abandonando tudo o que possuíam na cidade.

28 Muitos que procuravam viver segundo a justiça e o direito desceram para o deserto, onde se estabeleceram,

29 eles, seus filhos, suas mulheres e seus rebanhos, porque a aflição era grande sobre eles.


Reflexão:


A passagem de 1 Macabeus 2,15-29 apresenta-nos a figura corajosa de Matatias e seus filhos, que resistem à pressão do rei Antíoco Epifânio de renunciar à sua fé judaica. Os oficiais do rei instigam Matatias a liderar o exemplo e a abandonar sua fé em troca de riquezas e favores reais.

No entanto, Matatias, guiado por sua dedicação à Lei e à aliança estabelecida por seus pais, recusa-se a trair sua fé. Ele afirma com coragem que ele, seus filhos e seus parentes permanecerão fiéis à sua religião, mesmo que todas as nações se submetam ao rei Antíoco. Essa resistência é um testemunho de zelo pela fé e um compromisso inabalável com os princípios da Lei.

Matatias não apenas verbaliza sua fidelidade, mas age de maneira decisiva. Ele não permite que a apostasia se instale em sua comunidade. Ao matar um judeu que aceita sacrificar ao rei e destruir o altar, Matatias demonstra sua prontidão para proteger a fé e preservar a aliança com Deus.

A chamada de Matatias para aqueles que são zelosos pela Lei e desejam manter a aliança ecoa através do tempo. Essa narrativa desafia-nos a refletir sobre nossa própria fidelidade aos princípios da fé, especialmente quando enfrentamos pressões externas para comprometer nossos valores espirituais.

A decisão de Matatias e a subsequente fuga para as montanhas por ele e outros que buscavam viver segundo a justiça e o direito ilustram o custo da fidelidade e o chamado para permanecer firme mesmo em tempos de aflição. Essa passagem nos inspira a sermos corajosos em nossa fé, a resistir à apostasia e a buscar refúgio em Deus, onde encontramos força e proteção. - Palavra do Senhor.

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