sábado, 27 de janeiro de 2024

Primeira Leitura: 2 Samuel 15,13-14.30; 16,5-13 - 29.01.2024




2 Samuel 15,13-14.30; 16,5-13 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do segundo livro de Samuel – Naqueles dias, 13 Chegou um mensageiro para informar a Davi: "O coração de todo o Israel está seguindo Absalão".

14 Davi disse a todos os seus servos que estavam com ele em Jerusalém: "Vamos fugir, porque não podemos resistir a Absalão. Sai depressa, para que ele não nos alcance, precipite sobre nós a desgraça e nos massacre a fio de espada".

30 Davi subia pelo monte das Oliveiras, chorando, com a cabeça coberta e os pés descalços. E todo o povo que o acompanhava tinha a cabeça coberta e subia chorando.

5 Quando o rei Davi chegou até Baurim, saiu dali um homem do mesmo clã da casa de Saul, chamado Simei, filho de Gera. Ele veio amaldiçoando continuamente,

6 atirando pedras contra Davi e contra todos os servos do rei Davi, embora o povo e todos os valentes estivessem à direita e à esquerda do rei.

7 Simei dizia, ao amaldiçoá-lo: "Fora, fora, homem sanguinário, homem de Belial!

8 O Senhor fez cair sobre ti todo o sangue da casa de Saul, cujo trono tomaste, e o Senhor te entregou o reino nas mãos de Absalão, teu filho. Agora tua desgraça te alcançou, porque és um homem sanguinário!"

9 Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: "Por que esse morto cachorro amaldiçoa meu senhor, o rei? Deixa-me ir lá tirar-lhe a cabeça".

10 O rei respondeu: "Que tenho eu convosco, filhos de Seruia? Se ele amaldiçoa, é porque o Senhor lhe disse: 'Amaldiçoa Davi'. Quem poderia então dizer: 'Por que fizeste isso?'".

11 Davi disse a Abisai e a todos os seus servos: "Se meu próprio filho, que saiu do meu flanco, procura tirar-me a vida, quanto mais esse benjaminita! Deixai-o, que amaldiçoe, pois foi o Senhor quem lhe disse.

12 Talvez o Senhor veja a minha miséria e me pague com bens a maldição de hoje".

13 Davi e seus homens prosseguiram pelo caminho, enquanto Simei ia pela encosta da montanha, paralelo a ele, amaldiçoando-o e atirando-lhe pedras e terra. - Palavra do Senhor.


Reflexão:

A leitura de 2 Samuel 15,13-14.30; 16,5-13 nos apresenta um momento de grande angústia na vida do rei Davi. Absalão, seu próprio filho, rebelou-se contra ele, buscando usurpar o trono. Davi, diante da ameaça iminente, escolhe fugir de Jerusalém para evitar derramamento de sangue entre seus seguidores.

Ao subir o monte das Oliveiras, Davi demonstra sua aflição com gestos simbólicos: a cabeça coberta e os pés descalços, enquanto o povo o acompanha em lamento. Nesse momento de fragilidade, surge Simei, um homem do clã da casa de Saul, amaldiçoando e atirando pedras em Davi.

A atitude de Davi diante das afrontas de Simei é notável. Ele recusa a sugestão de Abisai para retaliar e escolhe aceitar a humilhação. Davi reconhece que, se seu próprio filho o traiu, como não suportar a maldição de um benjaminita? Ele percebe que sua situação é resultado das circunstâncias guiadas pela vontade de Deus.

Essa passagem nos convida a refletir sobre a confiança de Davi em meio à adversidade. Ele não permite que o orgulho e a ira governem suas ações. Em vez disso, busca encontrar significado na dor, reconhecendo a possibilidade de que Deus, em Sua soberania, possa reverter a maldição para bênção.

Assim como Davi, somos desafiados a confiar na providência divina em tempos difíceis, a aceitar as humilhações sem ceder à amargura e a buscar, na confiança, a possibilidade de redenção mesmo nas situações mais adversas. Que possamos aprender com a fé resiliente de Davi, confiando que Deus pode transformar maldições em bênçãos. 

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