domingo, 21 de julho de 2024

Primeira Leitura: Miqueias 7:14-15.18-20 - 23.07.2024


Miqueias 7,14-15.18-20
(Bíblia de Jerusalém)


14 Apascenta com a tua vara o teu povo, o rebanho da tua herança, que habita isolado na floresta, no meio de um jardim; que se apascente em Basã e Galaad, como nos dias antigos.


15 Como nos dias da tua saída da terra do Egito, mostra-nos maravilhas.


18 Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do resto da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.


19 Ele tornará a ter compaixão de nós; pisará os nossos pecados, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.


20 Darás a Jacó a fidelidade e a Abraão a misericórdia, que juraste aos nossos pais desde os dias antigos.


Reflexão:


Queridos irmãos e irmãs,


Nesta passagem do profeta Miqueias, somos convidados a refletir sobre a imensa compaixão e misericórdia de Deus. O Senhor é apresentado como um pastor que cuida de seu rebanho, guiando-o com amor e proteção. Essa imagem pastoral nos remete à proximidade e ao cuidado constante de Deus para com seu povo.

Miqueias nos lembra das maravilhas que Deus realizou ao libertar seu povo do Egito, um sinal da sua fidelidade e poder. Esse mesmo Deus continua a operar maravilhas em nossas vidas, mostrando-nos sua presença constante e amorosa.

A passagem também exalta o perdão divino, ressaltando que Deus não retém sua ira para sempre, mas tem prazer na misericórdia. Isso nos traz uma profunda esperança: independentemente de nossas falhas e transgressões, Deus está sempre disposto a perdoar e restaurar.

Somos chamados a confiar nessa fidelidade e misericórdia divinas, sabendo que Deus pisará nossos pecados e os lançará nas profundezas do mar. Ele nos convida a viver em uma relação de confiança e amor, assegurando-nos que sua promessa de fidelidade a Jacó e misericórdia a Abraão se estende a todos nós.

Que possamos, então, reconhecer e celebrar a grandeza do amor e da compaixão de Deus, vivendo de acordo com essa esperança e partilhando-a com todos ao nosso redor.

Amém.

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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Primeira Leitura: Cântico 3:1-4 - 22.07.2024

 


Cântico 3:1-4 (Bíblia de Jerusalém)


1. Durante a noite, no meu leito, procurei o amado da minha alma; procurei-o, e não o encontrei.

2. Levantar-me-ei, e percorrerei a cidade; nas ruas e nas praças, procurarei o amado da minha alma. Procurei-o, e não o encontrei.

3. Encontraram-me os guardas que fazem a ronda pela cidade, e perguntei-lhes: "Vistes o amado da minha alma?"

4. Apenas os havia passado, encontrei o amado da minha alma. Abracei-o, e não o deixarei mais, até que o tenha levado para a casa de minha mãe, para o quarto daquela que me concebeu.


Reflexão:


Queridos irmãos e irmãs,


Nesta leitura do Cântico dos Cânticos, somos convidados a mergulhar na profundidade do amor e da busca espiritual. A imagem da alma que procura o amado na noite escura simboliza nossa jornada espiritual em busca do Divino. Muitas vezes, sentimos a ausência de Deus em nossas vidas, como a amada que não encontra seu amado. Essa ausência nos incita a sair de nossa zona de conforto e a buscar ativamente a presença divina.

Ao percorrer as ruas e praças, a alma não se detém diante das dificuldades. Sua perseverança é um reflexo da nossa determinação em encontrar Deus, mesmo quando Ele parece distante. Os guardas que encontram pelo caminho representam aqueles momentos de introspecção e questionamento que nos ajudam a refinar nossa busca.

Finalmente, ao encontrar o amado, a alma experimenta uma alegria e plenitude indescritíveis. Este encontro é um lembrete de que a presença divina é sempre acessível a nós, se buscarmos com sinceridade e amor. A união com o amado é um símbolo da nossa comunhão com Deus, um momento de profunda conexão e intimidade espiritual.

Que possamos aprender com esta leitura a perseverar em nossa busca pelo Divino, sabendo que, mesmo nas noites mais escuras, o amado da nossa alma está próximo, esperando para ser encontrado e abraçado. 


Amém.

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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 23:1-6 - 21.07.2024


Jeremias 23:1-6 (Bíblia de Jerusalém)


1. "Ai dos pastores que deixam que as ovelhas do meu pasto se percam e se dispersem"** - oráculo do Senhor.

2. Portanto, assim diz o Senhor, Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: "Vós dispersastes as minhas ovelhas, expulsando-as e não cuidando delas. Vou cuidar de castigar-vos pela maldade de vossas ações" - oráculo do Senhor.

3. "Quanto a mim, reunirei o resto das minhas ovelhas de todos os países para onde as expulsei e as farei voltar aos seus campos, onde serão fecundas e se multiplicarão.

4. Suscitarei para elas pastores que as apascentarão; não terão mais medo nem pavor, e delas nenhuma se perderá" - oráculo do Senhor.

5. "Dias virão" - oráculo do Senhor - "em que suscitarei para Davi um rebento justo; um rei que reinará e será prudente, praticará a justiça e o direito na terra.

6. Em seus dias, Judá será salvo, e Israel viverá em segurança. Este será o seu nome: 'O Senhor é nossa Justiça.'"


Reflexão


Queridos irmãos e irmãs,


Ao refletirmos sobre esta passagem do livro de Jeremias, somos confrontados com uma mensagem poderosa e ressonante sobre liderança, responsabilidade e esperança. O profeta Jeremias, em nome do Senhor, condena os pastores de Israel que deixaram suas ovelhas dispersas e desprotegidas. Estes líderes falharam em seu dever de cuidar do povo, resultando em caos e medo.

No entanto, Deus não abandona Seu povo. Promete reunir as ovelhas dispersas, trazendo-as de volta aos seus campos onde prosperarão. Esta promessa de restauração é um sinal da misericórdia e da fidelidade de Deus. Ele mesmo tomará a iniciativa de providenciar novos pastores, líderes que apascentarão com justiça e cuidado, eliminando o medo e a dispersão.

Mais adiante, encontramos a promessa de um "rebento justo" de Davi, um rei sábio e justo que trará segurança e salvação. Este rei, identificado com a figura messiânica, será conhecido como "O Senhor é nossa Justiça". Em Cristo, esta promessa se cumpre plenamente. Ele é o Pastor Supremo que cuida, guia e protege Suas ovelhas, trazendo-lhes paz e segurança.

Este trecho nos convida a refletir sobre nossa própria responsabilidade como líderes em nossas comunidades, famílias e locais de trabalho. Somos chamados a ser pastores justos, cuidando daqueles que nos foram confiados com amor e integridade. Assim como Deus promete restaurar e guiar Seu povo, devemos buscar ser instrumentos dessa restauração, vivendo e promovendo a justiça e a compaixão em todas as nossas ações.

Amém.

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quarta-feira, 17 de julho de 2024

Primeira Leitura: Miqueias 2:1-5 - 20.07.2024


Miqueias 2:1-5 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da profecia de Miqueias –

1 Ai daqueles que, deitados em suas camas, planejam a iniquidade e tramam o mal! De manhã cedo, o executam, porque está em seu poder.  

2 Cobiçam campos e os roubam, casas, e as tomam; assim oprimem o homem e sua casa, o proprietário e sua herança.  

3 Por isso, assim diz o Senhor: "Eis que projeto contra esta gente um mal do qual não poderão livrar o pescoço, e não andarão mais de cabeça erguida, porque será tempo de desgraça.  

4 Naquele dia, lançar-se-á sobre vós um provérbio, e se cantará uma lamentação, dizendo: 'Estamos inteiramente arruinados! A parte do meu povo é medida a cordel, e ninguém a devolve; os nossos campos são partilhados entre os saqueadores'.  

5 Por isso, não terás ninguém que, na assembleia do Senhor, estenda a corda para lançar a sorte."


Reflexão:


Queridos irmãos e irmãs,


A leitura de hoje do profeta Miqueias nos chama a uma profunda reflexão sobre a justiça e a responsabilidade social. Miqueias condena aqueles que, deitados em suas camas, tramam o mal e, com poder, executam iniquidades contra seus semelhantes. Esta denúncia é um chamado à consciência, uma advertência sobre os perigos da cobiça e da opressão.

Nos dias de hoje, as palavras de Miqueias ressoam com uma urgência renovada. Vivemos em um mundo onde a ganância e a exploração podem muitas vezes prevalecer, onde os mais vulneráveis são oprimidos e despojados de seus direitos e dignidade. A advertência do profeta é clara: Deus não ficará indiferente à injustiça.

O Senhor promete um tempo de desgraça para aqueles que perpetuam o mal, um tempo em que não poderão mais andar de cabeça erguida. Esta imagem poderosa nos lembra que a verdadeira justiça divina é inescapável. Deus está do lado dos oprimidos, e aqueles que praticam a injustiça enfrentarão as consequências de seus atos.

Em nosso chamado a viver de maneira justa, somos desafiados a nos levantar contra a opressão em todas as suas formas. Somos chamados a ser defensores da justiça, a proteger os vulneráveis e a garantir que todos tenham acesso aos seus direitos e heranças. Em um mundo marcado por desigualdades, nossa fé nos impulsiona a agir com compaixão e integridade.

Que as palavras de Miqueias nos inspirem a refletir sobre nossas próprias ações e atitudes, a buscar um caminho de justiça e misericórdia em nossas vidas diárias. Que possamos ser agentes de mudança, trabalhando para um mundo onde a dignidade e os direitos de todos sejam respeitados.

Amém.

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terça-feira, 16 de julho de 2024

Primeira Leitura: Isaías 38:1-6.21-22.7-8 - 19.07.2024


Isaías 38:1-6.21-22.7-8 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do profeta Isaías –

1. Naqueles dias, Ezequias adoeceu mortalmente. O profeta Isaías, filho de Amós, foi visitá-lo e lhe disse: “Assim fala o Senhor: Põe em ordem tua casa, pois vais morrer e não viverás”.

2. Ezequias virou o rosto para a parede e orou ao Senhor.

3. “Ah! Senhor, lembra-te de que tenho andado na tua presença com fidelidade e com coração íntegro, e tenho feito o que é reto aos teus olhos”. Ezequias derramou muitas lágrimas.

4. A palavra do Senhor foi dirigida a Isaías:

5. “Vai dizer a Ezequias: Assim fala o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, vi as tuas lágrimas. Vou acrescentar quinze anos à tua vida.

6. Vou livrar-te, a ti e a esta cidade, das mãos do rei da Assíria. Protegerei esta cidade”.


21. Isaías disse: “Tragam uma massa de figos; a apliquem sobre a úlcera, e o rei ficará curado”.

22. Ezequias perguntou: “Qual é o sinal de que subirei à casa do Senhor?”.


7. “Este é o sinal que terás da parte do Senhor, para confirmar que ele cumprirá a promessa que fez:

8. Farei a sombra recuar dez graus, que já desceu com o sol, no relógio de Acaz”. E o sol recuou os dez graus que tinha avançado. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A narrativa da cura do rei Ezequias apresenta uma profunda interação entre a fé humana e a intervenção divina. Quando Ezequias, em sua doença mortal, vira-se para Deus em oração, vemos uma demonstração de sua total dependência e confiança no poder divino. A resposta de Deus, através do profeta Isaías, revela não só a misericórdia divina, mas também a abertura do cosmos à ação transformadora de Deus.

Deus não apenas escuta a súplica de Ezequias, mas também intervém de maneira tangível, prometendo-lhe mais quinze anos de vida e a proteção de sua cidade. Este ato de adição de anos à vida de Ezequias simboliza a capacidade divina de reordenar o tempo e a existência, conforme Sua vontade benevolente.

A cura de Ezequias através da aplicação de figos sugere que, mesmo em eventos milagrosos, Deus utiliza os meios naturais para operar Sua vontade. Isso nos lembra que a natureza e a graça não são entidades separadas, mas trabalham em harmonia no grande esquema da criação.

Finalmente, o sinal do recuo da sombra no relógio de Acaz é um poderoso testemunho do domínio de Deus sobre o cosmos. Este milagre cósmico, que altera a percepção do tempo, indica que todas as dimensões da existência estão sob o cuidado providencial de Deus.

Essa passagem nos convida a refletir sobre nossa própria fé e confiança no poder transformador e misericordioso de Deus. Ela nos desafia a ver além das limitações da nossa condição humana e a abraçar uma visão mais ampla da ação divina, que permeia e transforma todas as esferas da vida e do cosmos.

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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Primeira Leitura: Isaías 26,:7-9.12.1 - 18.07.20246-19


 Isaías 26,:7-9.12.16-19 (Bíblia de Jerusalém)


7 O caminho do justo é a retidão; tu, que és reto, tornas suave o caminho do justo.

8 Sim, no caminho dos teus juízos, Senhor, nós te esperamos; teu nome e tua memória são o desejo da nossa alma.

9 Minha alma te deseja durante a noite, e meu espírito te procura dentro de mim; quando teus juízos se manifestam na terra, os habitantes do mundo aprendem a justiça.


12 Senhor, tu nos darás a paz, porque todas as nossas obras, tu as realizas por nós.


16 Senhor, na angústia te buscaram; começaram a suplicar quando os castigaste.

17 Como a mulher grávida que está para dar à luz se contorce e grita de dor, assim estávamos diante de ti, Senhor.

18 Concebemos, sentimos as dores, demos à luz o vento. Não trouxemos à terra a salvação, nem nasceram habitantes do mundo.

19 Reviverão os teus mortos, ressuscitarão os seus cadáveres. Despertai e rejubilai, habitantes do pó, pois o teu orvalho é orvalho de luz, e a terra dará à luz os mortos.


Reflexão:


Neste texto de Isaías, encontramos uma meditação sobre a justiça e a paz que vêm de Deus. O profeta reconhece que o caminho do justo é guiado pela retidão divina e que é Deus quem torna suave este caminho. Há uma profunda expressão de anseio e desejo pela presença de Deus, especialmente durante as horas mais escuras da vida, quando a alma busca consolo e orientação. Esta busca noturna simboliza a sede espiritual que só pode ser saciada pela manifestação dos juízos divinos, que ensinam a verdadeira justiça ao mundo.

A reflexão sobre a paz é central: "Senhor, tu nos darás a paz, porque todas as nossas obras, tu as realizas por nós." Esta paz não é simplesmente a ausência de conflito, mas uma harmonia profunda que vem de saber que Deus está no controle e que Ele realiza Suas obras através de nós. Na angústia, os seres humanos voltam-se para Deus, reconhecendo que mesmo em meio ao sofrimento e às dificuldades, há uma esperança maior.

A imagem da mulher grávida ilustra a dor e a esperança entrelaçadas na experiência humana. Apesar das dores do parto, o resultado esperado é a vida nova. Da mesma forma, mesmo que nossas tentativas de trazer salvação ao mundo possam parecer fúteis, como dar à luz ao vento, Deus promete uma ressurreição e uma renovação. Os mortos reviverão, e a terra dará à luz os seus habitantes, revelando o poder transformador e vivificante de Deus.

Esses versículos nos convidam a confiar plenamente em Deus, reconhecendo nossa dependência Dele e esperando com fé na sua justiça e paz. Em todas as circunstâncias, somos chamados a buscar e a esperar no Senhor, confiando que Ele trará vida e renovação, mesmo das situações mais desesperadoras.

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domingo, 14 de julho de 2024

Primeira Leitura: Isaías 10:5-7.13-16 - 17.07.2024


Isaías 10:5-7.13-16 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do profeta Isaías – Assim fala o Senhor: 

5 Ai da Assíria, vara de minha cólera, bastão de minha indignação! 

6 Eu a envio contra uma nação ímpia e a mando contra o povo de minha indignação, para saquear e para se apoderar dos despojos, para o calcar aos pés como a lama das ruas. 

7 Mas ela não entende assim e o seu coração não pensa dessa maneira; antes, só pensa em destruir e exterminar não poucas nações.


13 Porque disse: "Com a força da minha mão eu o fiz e com a minha sabedoria, porque sou inteligente. Removi os limites dos povos e saqueei os seus tesouros, como um valente abati os seus habitantes. 

14 Minha mão encontrou como um ninho as riquezas dos povos. Como se recolhem ovos abandonados, assim eu recolhi a terra inteira, e não houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou piassasse." 

15 Acaso gloriar-se-á o machado contra quem corta com ele? Ou levantar-se-á a serra contra quem a maneja? Como se a vara manejasse os que a levantam, como se o bastão levantasse aquele que não é madeira! 

16 Por isso, o Senhor Deus dos Exércitos enviará a consumpção contra os seus homens robustos; debaixo da sua opulência arderá uma queima como queima de fogo.


Reflexão:


Nesta leitura, somos lembrados da relação entre o poder humano e a soberania divina. A Assíria é usada como instrumento de Deus para punir uma nação ímpia, mas a arrogância da Assíria leva-a a acreditar que suas conquistas são fruto de sua própria força e sabedoria. Este orgulho cego é repreendido, pois não reconhece que qualquer poder que possui vem de Deus.

A metáfora do machado e da serra enfatiza que as ferramentas não têm poder por si mesmas; é o artesão que lhes dá propósito e movimento. Assim, também nós devemos reconhecer que nosso sucesso e nossas habilidades são dons divinos, não meramente o resultado de nossos próprios esforços. A falha em reconhecer a fonte de nosso poder leva à arrogância e, eventualmente, à ruína.

Somos chamados a uma humildade profunda, reconhecendo que somos instrumentos nas mãos de um poder maior. Devemos usar nossos talentos e capacidades com gratidão e responsabilidade, sabendo que, em última análise, é Deus quem dirige e sustenta nossas vidas. Ao nos entregarmos à vontade divina, encontramos verdadeiro propósito e direção, evitando a armadilha do orgulho que leva à destruição.

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