quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 30,19-21.23-26 - 06.12.2025


LECTIO PRIMA

Liber Isaiae 30,19-21.23-26

19 populus enim Sion habitabit in Hierusalem plorans nequaquam plorabis miserans miserebitur tui ad vocem clamoris tui statim ut audierit respondebit tibi
19 — O povo de Sião habitará em Jerusalém chorando não; não chorarás mais; misericordioso Ele se compadecerá de ti; à voz do teu clamor, assim que O ouvir, responderá a ti.

20 et dabit vobis Dominus panem artum et aquam brevem et non faciet avolare a te ultra doctorem tuum et erunt oculi tui videntes praeceptorem tuum
20 — E o Senhor vos dará pão estreito e água breve; e não fará voar de ti mais o teu mestre; e os teus olhos verão o teu instrutor.

21 et aures tuae audient verbum post tergum monentis haec via ambulate in ea neque ad dexteram neque ad sinistram
21 — E os teus ouvidos ouvirão a palavra por detrás de ti, dizendo Andai neste caminho; nele andai, nem para a direita nem para a esquerda.

23 et dabitur pluvia semini tuo ubicumque seminaveris in terra et panis frugum terrae erit uberrimus et pinguis pascetur in possessione tua in die illo agnus spatiose
23 — E será dada chuva à tua semente, onde quer que semeares na terra; e o pão dos frutos da terra será abundante e gordo; nesse dia o cordeiro pastará largamente na tua possessão.

24 et boves tui et iumenta quae arant terram comedent forraginem mixtam quam pulvere et forcipe excoluerint 
24 — E teus bois e os jumentos que lavram a terra comerão forragem misturada que com pá e forquilha foi peneirada.

25 et super omnem aridam montem et omnem excelso colle erunt rivuli aquarum fluentium in die magnae caedis cum turribus corruentibus 
25 — E sobre toda montanha seca e sobre toda colina elevada haverá córregos de águas correntes no dia da grande matança, quando as torres desabarem.

26 et erit lux lunae sicut lux solis et lux solis erit septuplum sicut lux dierum septem in die qua alligabit Dominus vulnera populi sui et sanabit plagae ictum 
26 — E será a luz da lua como a luz do sol e a luz do sol será sete vezes como a luz de sete dias no dia em que o Senhor ligará as feridas do Seu povo e curará a chaga do seu golpe.

Reflexão
Este trecho profético apresenta um movimento de retorno à origem interior e à orientação que não se perde no cansaço nem na dispersão. Deus promete que as lágrimas cessarão e que a resposta ao clamor humano não está numa procura externa sem critério, mas na firme atenção ao que ecoa por trás da consciência, aquela voz interior que indica o caminho recto sem desvios laterais. A provisão da chuva e do pão rico simboliza a ordem restauradora que brota quando se semeia com intenção clara e se colhe com labor digno. Os animais que se alimentam na terra trabalhada devem lembrar que a vida prossegue quando se reconhece a relação harmoniosa entre esforço e confiança. A imagem dos córregos que se espalham nas alturas sugere que, mesmo diante de ruínas, a água da sabedoria corre livre e alimenta o terreno da escolha consciente. A luz multiplicada reflete um estado em que a perceção se expande por inteira e todas as partes do ser se iluminam. Na promessa de cura e de restauração das feridas há uma convocação para que cada um assuma a própria responsabilidade no crescimento e no cuidado da própria vida, preservando a dignidade pessoal e o respeito pelos laços profundos que sustentam a família e a comunidade.

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Primeira Leitura: Isaías 29,17-24 - 05.12.2025


Prima Lectio Isaiae 29,17-24

Lectio Liturgica Latina

17 Numquid non adhuc in modico et convertetur Libanus in Carmelum et Carmelus in saltum reputabitur
17 Acaso dentro de pouco tempo o Líbano não se transformará em campo fértil e o campo fértil não será tido como floresta?

18 Et audient in die illa surdi verba libri et de tenebris et caligine oculi caecorum videbunt
18 Naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro e os olhos dos cegos verão, saindo das trevas e da escuridão.

19 Et addent mites in Domino laetitiam et pauperes hominum in Sancto Israel exsultabunt
19 Os mansos aumentarão sua alegria no Senhor e os pobres entre os homens exultarão no Santo de Israel.

20 Quoniam defecit qui potestate praevalebat consummatus est illusor et excisi sunt omnes qui vigilabant ad iniquitatem
20 Porque desaparecerá o opressor, o zombador será consumido e serão eliminados todos os que se dedicam ao mal.

21 Qui peccare faciebant hominem in verbo et insidiabantur ei qui arguiebat eos in porta et declinaverunt frustra iustum
21 Aqueles que tornavam o homem culpado por uma palavra e armavam ciladas ao juiz na porta e injustamente negavam direito ao justo.

22 Propter hoc haec dicit Dominus ad domum Iacob qui redemit Abraham non modo confundetur Iacob nec amplius vultus eius pallescet
22 Por isso assim diz o Senhor à casa de Jacó que resgatou Abraão Jacó não será mais confundido nem seu rosto empalidecerá.

23 Sed cum viderit filios suos opera manuum mearum in medio sui sanctificabunt nomen meum et sanctificabunt Sanctum Iacob et Deum Israel timebunt
23 Quando ele vir seus filhos obra de minhas mãos no meio dele santificarão o meu nome e honrarão o Santo de Jacó e temerão o Deus de Israel.

24 Et scient errantes spiritu intellectum et mussitantes discent doctrinam
24 E os que erravam no espírito alcançarão entendimento e os murmuradores aprenderão a instrução.

Reflexão

A profecia anuncia a renovação da percepção humana e o retorno ao discernimento que sustenta escolhas responsáveis. Os que antes caminhavam na obscuridade agora recuperam a capacidade de compreender o sentido das coisas e de agir com retidão. O texto recorda que toda verdadeira transformação nasce de uma decisão interior que acolhe a verdade e permite que ela ordene pensamentos e atitudes. A dignidade da pessoa é confirmada pela possibilidade de aprender, corrigir-se e reorientar o próprio caminho. Quando a visão interior se expande, fortalece relações, promove justiça e edifica um mundo mais coerente com o bem. A alegria prometida nasce dessa lucidez que une liberdade e responsabilidade.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 26,1-6 - 04.12.2025


Prima Lectio – Isaiæ 26,1-6

1
In die illa cantabitur canticum istud in terra Juda urbs fortitudinis nostrae salvator ponetur in ea murus et antemurale.
Naquele dia será cantado este cântico na terra de Judá cidade da nossa força nela será colocado o Salvador como muro e proteção. (Is 26,1)

2
Aperite portas et ingrediatur gens iusta custodiens veritatem.
Abram as portas e entre a nação justa que guarda a fidelidade. (Is 26,2)

3
Conseppit firmiter vetus homo quia in te speravit.
O espírito firme será guardado em paz porque em ti confiou. (Is 26,3)

4
Sperate in Domino in sæculis æternis in Domino Deo forti in perpetuum.
Confiai no Senhor para sempre no Senhor Deus está a força eterna. (Is 26,4)

5
Quia incurvabit habitantes in excelso civitatem sublimem humiliabit humiliabit eam usque ad terram detrahet eam usque ad pulverem.
Ele abaterá os que habitam nas alturas humilhará a cidade soberba rebaixando-a até o chão reduzindo-a ao pó. (Is 26,5)

6
Conculcabit eam pes pedes pauperis gressus egenorum.
Ela será pisada pelos pés o passo do pobre e o andar dos humildes. (Is 26,6)

Reflexão
A leitura revela que a verdadeira fortaleza nasce da confiança interior que não depende de circunstâncias variáveis.
A cidade firme simboliza o coração que encontra seu ponto estável e aprende a permanecer sereno.
Abrir as portas ao justo indica a disposição de acolher o que eleva e purifica.
A paz prometida não é ausência de tensões, mas clareza que organiza o espírito.
A confiança contínua fortalece a liberdade interior e sustenta a dignidade que habita cada pessoa.
O orgulho se desfaz porque não encontra fundamento real.
A simplicidade dos humildes mostra o caminho seguro.
Assim se constrói um viver estável guiado por responsabilidade e lucidez.

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 25,6-10 - 03.12.2025


Lectio Prima – De Libro Isaiae 
25,6-10

  1. Et faciet Dominus exercituum omnibus populis in monte hoc convivium pinguium convivium vindemiae pinguium medullatorum vindemiae defaecatae.
    O Senhor dos Exércitos preparará para todos os povos, neste monte, um banquete de manjares gordos, um banquete de vinhos puros, alimentos suculentos e vinhos depurados.

  2. Et praecipitabit in monte isto faciem vinculi colligati super omnes populos et telam quam orditus est super universas nationes.
    Ele destruirá, neste monte, o véu que cobre todos os povos e o tecido que está estendido sobre todas as nações.

  3. Praecipitabit mortem in sempiternum et auferet Dominus Deus lacrimam ab omni facie et opprobrium populi sui auferet de universa terra quia Dominus locutus est.
    Eliminará para sempre a morte e o Senhor Deus enxugará as lágrimas de todos os rostos e eliminará de toda a terra o opróbrio de seu povo pois o Senhor o disse.

  4. Et dicetur in die illa ecce Deus noster iste exspectavimus eum et salvabit nos iste Dominus sustinuimus eum exsultabimus et laetabimur in salutari eius.
    E será dito naquele dia este é o nosso Deus nós o esperamos e Ele nos salvará este é o Senhor nós o esperamos e exultaremos e nos alegraremos em sua salvação.

  5. Quia requiescet manus Domini in monte isto.
    Porque a mão do Senhor repousará sobre este monte.

Verbum Domini

Reflexão:
O banquete prometido recorda que a vida se fortalece quando acolhe o bem
A remoção do véu revela que a verdade surge para quem busca com coragem
A morte vencida anuncia que nenhuma limitação encerra a jornada humana
As lágrimas enxugadas mostram que a dignidade permanece firme mesmo na dor
A esperança cultivada amadurece o espírito
A alegria pela salvação inspira escolhas conscientes
A mão do Senhor que repousa ensina estabilidade interior
O monte sagrado recorda que cada pessoa é chamada a elevar a própria existência

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Primeira Leitura: Isaías 11,1-10 - 02.12.2025

 


Titulus liturgicus: Lectio prima de Libro Isaiae 11,1-10

1 Et egredietur virga de radice Iesse et flos de radice eius ascendet.
E brotará um ramo do tronco de Jessé e um rebento surgirá de suas raízes.

2 Et requiescet super eum spiritus Domini spiritus sapientiae et intellectus spiritus consilii et fortitudinis spiritus scientiae et pietatis.
E repousará sobre ele o espírito do Senhor espírito de sabedoria e inteligência espírito de conselho e fortaleza espírito de ciência e piedade.

3 Et replebit eum spiritus timoris Domini non secundum visionem oculorum iudicabit neque secundum auditum aurium arguet.
E será cheio do espírito de temor do Senhor não julgará segundo a aparência dos olhos nem decidirá segundo o ouvir dos ouvidos.

4 Sed iudicabit in iustitia pauperes et arguet in aequitate pro mansuetis terrae et percutiet terram virga oris sui et spiritu labiorum suorum interficiet impium.
Mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade pelos mansos da terra e ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro de seus lábios destruirá o ímpio.

5 Et erit iustitia cingulum lumborum eius et fides cinctorium renum eius.
E a justiça será o cinto de seus lombos e a fidelidade o cinto de sua cintura.

6 Habitabit lupus cum agno et pardus cum haedo accubabit vitulus et leo et ovis simul et puer parvulus minabit eos.
O lobo habitará com o cordeiro e o leopardo se deitará com o cabrito o bezerro e o leão e a ovelha andarão juntos e um pequeno menino os conduzirá.

7 Vitulus et ursus pascentur simul requiescent catuli eorum leo quasi bos comedet paleas.
O bezerro e o urso pastarão juntos suas crias repousarão lado a lado o leão comerá palha como o boi.

8 Et delectabitur infans ab ubere super foramine aspidis et in caverna reguli qui ablactatus fuerit manum suam mittet.
O menino de peito brincará sobre o buraco da víbora e a criança desmamada porá a mão na cova da serpente.

9 Non nocebunt et non occident in universo monte sancto meo quia repleta est terra scientia Domini sicut aquae maris operientes.
Não causarão dano nem destruição em todo o meu santo monte porque a terra estará cheia do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar.

10 In die illa radix Iesse qui stat in signum populorum ipsum gentes deprecabuntur et erit sepulchrum eius gloriosum.
Naquele dia a raiz de Jessé se erguerá como sinal para os povos as nações a procurarão e seu repouso será glorioso.

Reflexão
A visão de harmonia anunciada pelo profeta revela que a verdadeira ordem nasce de um coração orientado ao bem. A força que conduz todas as criaturas à convivência pacífica começa na interioridade que busca clareza e disciplina. A justiça mencionada não é imposição exterior mas fruto de uma consciência que reconhece o valor de cada vida. A mansidão torna-se força quando resiste ao impulso de dominar. A fidelidade interior sustenta escolhas firmes. A paz descrita é promessa e tarefa. Cada pessoa que cultiva responsabilidade e retidão aproxima o mundo deste horizonte de luz.

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sábado, 29 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 4,2-6 - 01.12.2025


Lectio prima secundum Isaiam 4,2-6

“In die illa erit germen Domini in magnificentia et gloria et fructus terrae sublimis et exultatio his qui salvati fuerint de Israel.”
2 Naquele dia o rebento do Senhor será magnificência e glória e o fruto da terra será elevação e alegria para os que forem salvos de Israel.

“Et erit omnis qui relictus fuerit in Sion et residuus in Ierusalem sanctus vocabitur omnis qui scriptus est in vita in Ierusalem.”
3 E todo aquele que permanecer em Sião e o sobrevivente em Jerusalém será chamado santo todo aquele inscrito para a vida em Jerusalém.

“Si abluerit Dominus sordes filiarum Sion et sanguinem Ierusalem laverit de medio eius in spiritu iudicii et spiritu ardoris.”
4 Quando o Senhor tiver lavado as impurezas das filhas de Sião e tiver removido o sangue de Jerusalém do meio dela com espírito de juízo e espírito de ardor.

“Et creabit Dominus super omnem locum montis Sion et ubi invocatus est nubes per diem et fumum et splendorem ignis flammantis in nocte super omnem gloriam protectio.”
5 E o Senhor criará sobre todo o recinto do monte Sião e sobre o lugar onde Ele é invocado uma nuvem durante o dia e fumaça com esplendor de fogo flamejante durante a noite haverá proteção sobre toda a glória.

“Et tabernaculum erit in umbraculum contra aestum et in securitatem et absconsionem a turbine et a pluvia.”
6 E haverá um abrigo como sombra contra o calor do dia e será segurança e esconderijo contra a tempestade e a chuva.

Reflexão
A promessa do rebento revela que a renovação verdadeira nasce quando o coração retorna ao que lhe dá fundamento.
O remanescente de Sião simboliza aqueles que permanecem fiéis ao bem mesmo quando tudo parece desabar.
A purificação descrita indica o processo interior de clareza e discernimento que reordena a existência.
A nuvem e o fogo apontam para a presença que conduz sem anular a responsabilidade humana.
A proteção oferecida ensina que segurança autêntica floresce de uma consciência disciplinada.
O abrigo prometido sugere equilíbrio e firmeza diante das instabilidades do caminho.
A luz que envolve Sião inspira uma postura de serenidade e vigilância interior.
Assim a pessoa aprende a caminhar com dignidade, liberdade madura e força silenciosa diante do tempo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 2,1-5 - 30.11.2025

 


Lectio Prima – Isaias 2,1-5

Titulus liturgicus In diebus illis

  1. Verbum quod vidit Isaias filius Amos de Iuda et Ierusalem.
    Palavra que Isaías filho de Amoz viu acerca de Judá e Jerusalém.

  2. Et erit in novissimis diebus praeparatus mons domus Domini in vertice montium et elevabitur super colles et fluent ad eum omnes gentes.
    Acontecerá nos últimos dias que o monte da casa do Senhor estará firme no topo dos montes e se erguerá acima das colinas e todas as nações afluirão a ele.

  3. Et ibunt populi multi et dicent venite et ascendamus ad montem Domini ad domum Dei Iacob et docebit nos vias suas et ambulabimus in semitis eius quia de Sion exibit lex et verbum Domini de Ierusalem.
    Muitos povos irão e dirão vinde subamos ao monte do Senhor à casa do Deus de Jacó Ele nos ensinará seus caminhos e caminharemos por suas veredas pois de Sião sairá a lei e de Jerusalém a palavra do Senhor.

  4. Et iudicabit gentes et arguet populos multos et conflabunt gladios suos in vomeres et lanceas suas in falces non levabit gens contra gentem gladium nec exercebuntur ultra ad praelium.
    Ele julgará as nações e corrigirá muitos povos e eles transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices nação não levantará a espada contra nação nem aprenderão mais a guerra.

  5. Domus Iacob venite et ambulemus in lumine Domini.
    Casa de Jacó vinde caminhemos na luz do Senhor.

Reflexão
O profeta anuncia uma subida interior que exige consciência desperta. O monte elevado simboliza o lugar onde a pessoa reencontra sua dignidade e aprende a ordenar seus passos. A luz do Senhor oferece clareza para que cada escolha seja feita com liberdade madura. A transformação das armas em instrumentos de cultivo revela que a verdadeira força nasce da paz interior. O caminhar em direção ao alto renova a coragem e pacifica o coração. Cada nação pode encontrar harmonia quando busca a verdade com sinceridade. Assim a vida se torna caminho de crescimento e a esperança ilumina tudo.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 7,15-27 - 29.11.2025

 


Lectio prima – De Libro Danielis 7,15-27

15 Ego Daniel mente conturbatus sum et visiones capitis mei conturbaverunt me.
Eu, Daniel, fiquei perturbado em meu espírito e as visões que me passaram pela mente me inquietaram.

16 Accessi ad unum de assistentibus et veritatem ab eo quaerebam de omnibus his. Qui dixit mihi interpretationem sermonum et docuit me.
Aproximei-me de um dos presentes e pedi a ele a verdade sobre todas essas coisas. Ele respondeu e explicou-me o significado.

17 Hi quatuor magni bestiae quatuor sunt regna quae consurgent de terra.
Essas quatro grandes feras são quatro reinos que se levantarão da terra.

18 Suscipiant autem regnum sancti Altissimi et obtineant regnum usque in saeculum et in saeculum saeculorum.
Os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para sempre e pelos séculos dos séculos.

19 Post hoc volui diligentius discere de bestia quarta, quae erat dissimilis valde ab omnibus, terribilis nimis, dentes et ungues ferreos habens; comedebat atque comminuebat et reliqua pedibus conculcabat.
Depois desejei compreender melhor a quarta fera, tão diferente das outras, terrível, com dentes e garras de ferro. Ela devorava e triturava e pisava aos pés o que restava.

20 De cornibus quoque decem quae habebat et de alio cornu quod ortum fuerat, ante quod ceciderant tria; et de cornu illo habebat oculos et os loquens ingentia et maius videbatur ceteris.
E acerca dos dez chifres que tinha em sua cabeça e do outro que surgiu, diante do qual caíram três, e daquele chifre que tinha olhos e boca que falava insolências, e que parecia maior que os demais.

21 Videbam et ecce cornu illud faciebat bellum contra sanctos et praevalebat eis.
Eu via esse chifre combater os santos e vencê-los.

22 Donec venit Antiquus dierum et iudicium dedit sanctis Altissimi et tempus advenit et regnum obtinuerunt sancti.
Até que veio o Ancião dos Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo e chegou o tempo em que os santos receberam o reino.

23 Et sic ait Bestia quarta regnum quartum erit in terra quod maius erit omnibus regnis et devorabit universam terram et conculcabit et comminuet eam.
E ele disse A quarta fera é um quarto reino na terra, maior que todos os reinos. Ele devorará toda a terra, a pisoteará e a triturará.

24 Porro cornua decem ipsius regni decem reges erunt et alius consurget post eos et ipse potentior erit prioribus et tres reges humiliabit.
Os dez chifres são dez reis, e depois deles surgirá outro mais poderoso e que derrubará três reis.

25 Et sermones contra Altissimum loquetur et sanctos Altissimi conteret et putabit quod possit mutare tempora et legem; et tradentur in manu eius usque ad tempus et tempora et dimidium temporis.
Ele falará contra o Altíssimo, perseguirá os santos e tentará mudar tempos e leis. Eles serão entregues às suas mãos por um tempo, por tempos e metade de um tempo.

26 Et iudicium sedebit ut auferatur potentia eius et conteratur et dispereat usque in finem.
Mas o julgamento se instaurará para tirar seu domínio, destruí-lo e reduzi-lo a nada até o fim.

27 Regnum autem et potestas et magnitudo regni quae est subter omne caelum detur populo sanctorum Altissimi; cuius regnum regnum sempiternum est et omnes reges servient ei et oboedient.
O reino, o poder e a grandeza de todos os reinos debaixo do céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. Seu reino é eterno e todos os dominadores o servirão e obedecerão.


Reflexão
O texto revela que o curso da história não é dominado pelo temor, mas pela firmeza de quem reconhece a ação ordenadora de Deus. Daniel contempla forças que parecem invencíveis, contudo aprende que nada supera a dignidade concedida aos santos. As feras representam poderes que se erguem e caem, enquanto o coração fiel permanece estável. A visão do Ancião dos Dias indica que toda autoridade humana é limitada e responde ao justo julgamento divino. A perseverança dos santos ensina a cultivar disciplina interior, clareza de consciência e liberdade que não depende das circunstâncias. Assim se manifesta a força silenciosa que sustenta o espírito diante dos tempos tumultuados.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 7,2-14 - 28.11.2025


 Lectio libri Danielis 7, 2-14

2 Respondit Daniel et dixit Videbam in visione mea nocte et ecce quattuor venti caeli pugnabant in mari magno
2 Eu vi em minha visão durante a noite e eis que os quatro ventos do céu agitavam o grande mar

3 Et quattuor bestiae grandes ascendebant de mari diversae inter se
3 E quatro grandes feras subiam do mar diferentes umas das outras

4 Prima quasi leaena et alas habebat aquilae aspiciebam donec evulsae sunt ale eius et sublata est de terra et super pedes quasi homo stetit et cor hominis datum est ei
4 A primeira era como uma leoa e tinha asas de águia eu olhei até que suas asas foram arrancadas e foi levantada da terra e posta de pé como um homem e foi-lhe dado coração humano

5 Et ecce bestia alia similis urso in parte stetit et tres ordines erant in ore eius et in dentibus eius et sic dicebant ei Surge comede carnes plurimas
5 E eis outra fera semelhante a um urso e ficou ereta de um lado e três presas estavam em sua boca e em seus dentes e diziam-lhe Levanta-te devora muita carne

6 Post haec videbam et ecce alia quasi pardus et alas quattuor avis habebat super se et quattuor capita erant ei et potestas data est ei
6 Depois vi outra como um leopardo e tinha quatro asas de ave sobre si e quatro cabeças e foi-lhe dado poder

7 Post haec aspiciebam in visione noctis et ecce bestia quarta terribilis atque mirabilis et fortis nimis dentes ferreos habebat magnos comedens atque comminuens et reliqua pedibus suis conculcans dissimilis autem erat ceteris bestiis quas videram ante eam et cornua decem habebat
7 Depois continuei olhando nas visões da noite e eis uma quarta fera terrível espantosa e extremamente forte com grandes dentes de ferro devorando esmagando e pisando o restante com os pés diferente das outras feras e tinha dez chifres

8 Considerabam cornua et ecce cornu aliud parvulum ortum est de medio eorum et tria de primis cornibus evulsa sunt a facie eius et ecce oculi quasi oculi hominis erant in cornu isto et os loquens ingentia
8 Eu observava os chifres e eis um pequeno chifre surgiu entre eles e três dos primeiros foram arrancados e havia nesse chifre olhos como de homem e uma boca que falava grandes coisas

9 Aspiciebam donec throni positi sunt et Antiquus dierum sedit vestimentum eius quasi nix candidum et capilli capitis eius quasi lana munda thronus eius flammae ignis rotae eius ignis accensus
9 Eu continuei olhando até que tronos foram colocados e o Ancião dos dias se assentou seu vestido era branco como a neve seus cabelos como lã pura seu trono eram chamas de fogo e suas rodas fogo ardente

10 Flumen ignis trahebat et egrediebatur a facie eius mille millia ministrabant ei et decies millies centena millia assistebant ei iudicium sedit et libri aperti sunt
10 Um rio de fogo saía de sua presença milhões o serviam e miríades assistiam diante dele o tribunal se assentou e os livros foram abertos

11 Aspiciebam propter vocem magnorum verborum quae cornus ille loquebatur vidi quod interfecta esset bestia illa et perisset corpus eius et traditum esset ad comburendum igni
11 Eu observava por causa da voz das grandes palavras que o chifre falava vi que a fera foi morta seu corpo destruído e lançado ao fogo

12 Reliquis quoque bestiis ablata est potestas et tempora vitae constituta sunt eis usque ad tempus et tempus
12 Também das outras feras foi tirado o poder e lhes foi concedido prolongamento de vida até certo tempo

13 Aspiciebam ergo in visione noctis et ecce cum nubibus caeli quasi Filius hominis veniebat et usque ad Antiquum dierum pervenit et in conspectu eius obtulerunt eum
13 Eu continuava olhando nas visões da noite e eis que vinha com as nuvens do céu alguém como um Filho do homem Ele se aproximou do Ancião dos dias e foi conduzido à sua presença

14 Et dedit ei potestatem et honorem et regnum et omnes populi tribus et linguae servient ei potestas eius potestas aeterna quae non auferetur et regnum eius quod non corrumpetur
14 E foi-lhe dado poder honra e reino e todos os povos tribos e línguas o servirão seu poder é eterno não será tirado e seu reino não será destruído

Reflexão:
A visão aponta que aquilo que parece invencível se dissolve diante da verdade maior.
A força que domina sem justiça não permanece.
O coração humano encontra firmeza quando se volta ao que é eterno.
As feras simbolizam estruturas frágeis incapazes de sustentar o sentido da vida.
O Ancião dos dias revela que tudo se ordena por uma sabedoria superior.
O Filho do homem manifesta o destino elevado da existência humana.
Cada pessoa é chamada a orientar sua liberdade pela verdade que permanece.
Assim cresce a consciência e floresce a paz que nenhuma força destrói.

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terça-feira, 25 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 6,12-28 - 27.11.2025

 


Lectio primi libri Danielis 6,12-28

12. Accusatores autem viri illi invenerunt Danihel orantem et obsecrantem Deum suum.
Então aqueles homens encontraram Daniel orando e suplicando ao seu Deus.

13. Et accedentes locuti sunt regi super edicto regi nonne edixisti ut omnis homo qui rogaverit quemquam deos et hominem usque ad triginta dies nisi a te rex mittatur in lacum leonum.
E, aproximando-se, disseram ao rei sobre o decreto não decretaste ó rei que todo homem que pedisse algo a qualquer deus ou homem durante trinta dias exceto a ti fosse lançado na cova dos leões.

14. Ad quod respondens rex ait verus est sermo iuxta decretum Medorum atque Persarum quod praeteriri non licet.
O rei respondeu é certo segundo a lei dos medos e dos persas que não pode ser revogada.

15. Tunc respondentes dixerunt coram rege Danihel de filiis captivitatis Iuda non curavit de decreto tuo et tribus vicibus per diem orat obsecratione sua.
Então disseram diante do rei Daniel dos filhos do cativeiro de Judá não deu atenção ao teu decreto e três vezes ao dia ora fazendo súplicas.

16. Quod verbum cum audisset rex satis contristatus est et pro Danihele posuit cor ut liberaret eum et usque ad occasum solis laborabat ut erueret illum.
Ao ouvir isso o rei ficou muito entristecido e esforçou-se para libertar Daniel trabalhando até o pôr do sol para salvá-lo.

17. Viri autem illi intellegentes regem dixerunt ei scito rex quia lex Medorum atque Persarum est ut omne decretum quod constituerit rex non liceat mutari.
Mas aqueles homens disseram ao rei sabe ó rei que a lei dos medos e dos persas determina que nenhum decreto promulgado pelo rei pode ser mudado.

18. Tunc rex praecepit et adduxerunt Danihelem et miserunt in lacum leonum dixitque rex Daniheli Deus tuus quem colis semper ipse liberabit te.
Então o rei deu ordem trouxeram Daniel e o lançaram na cova dos leões e disse o rei a Daniel teu Deus que tu serves continuamente Ele te libertará.

19. Allataque est lapis unus et positus est super os laci quem obsignavit rex annulo suo et annulo optimatum suorum ne quid fieret contra Danihelem.
Foi trazida uma pedra e colocada sobre a boca da cova e o rei a selou com seu selo e com o selo dos seus grandes para que nada fosse feito contra Daniel.

20. Et abiit rex in domum suam et dormivit incenatus cibique non sunt allati coram eo sed et somnus recessit ab eo.
O rei voltou ao seu palácio e passou a noite em jejum e não trouxeram comida a ele e o sono o abandonou.

21. Tunc rex primo diluculo consurgens festinus ad lacum leonum perrexit.
Então o rei ao raiar do dia levantou-se apressadamente e foi à cova dos leões.

22. Et adpropinquans lacui vocavit Danihel voce lacrimabili et sermo faciebat rex Daniheli Danihel serve Dei viventis num Deus tuus quem colis semper potuit te liberare de leonibus.
Chegando perto da cova chamou Daniel com voz triste e disse Daniel servo do Deus vivo pôde o teu Deus a quem serves sempre livrar-te dos leões.

23. Et Danihel regi respondens inquit rex in aeternum vive.
Daniel respondeu ao rei ó rei vive para sempre.

24. Deus meus misit angelum suum et conclusit ora leonum et non nocuerunt mihi quia coram eo iustitia inventa est in me sed et coram te rex delictum non feci.
Meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões e não me fizeram mal porque diante dele foi encontrada inocência em mim e também diante de ti ó rei não cometi delito.

25. Tunc vehementer rex gavisus est super eo et Danihel iussit educi de lacu eductusque est Danihel de lacu et nulla laesio inventa est in eo quia credidit Deo suo.
Então o rei muito se alegrou e mandou tirar Daniel da cova e Daniel foi retirado e não se achou nele dano algum porque confiou em seu Deus.

26. Porro illos viros qui accusaverant Danihelem iussit rex adferri et in lacum leonum mitti ipsos et filios et uxores eorum et non pervenerunt usque ad pavimentum laci quomodo leones arripuerunt eos et omnia ossa eorum comminuerunt.
Ordenou o rei que trouxessem os homens que acusaram Daniel e os lançassem na cova dos leões eles seus filhos e suas mulheres e antes de chegarem ao fundo da cova os leões os atacaram e esmagaram todos os seus ossos.

27. Tunc Darius rex scripsit universis populis tribubus et linguis habitantibus in universa terra pax vobis multiplicetur.
Então o rei Dario escreveu a todos os povos tribos e línguas da terra paz vos seja multiplicada.

28. A me constitutum est decretum ut in universo imperio et regno meo tremescant et paveant a facie Dei Danihelis ipse est enim Deus vivens et aeternus in saecula.
Por mim foi estabelecido um decreto para que em todo o meu império temam e reverenciem o Deus de Daniel pois Ele é o Deus vivo e eterno para sempre.

Reflexão
A fidelidade de Daniel mostra que a força interior supera qualquer imposição externa
A cova dos leões revela que a alma firme não cede ao medo
A confiança no Alto liberta o espírito da dependência de estruturas humanas
O rei inquieto simboliza o coração dividido que busca a verdade
A preservação de Daniel confirma que a dignidade do justo permanece inviolável
A queda dos acusadores lembra que a mentira destrói quem a alimenta
O decreto final afirma que nenhum poder humano é absoluto
A paz verdadeira nasce quando o homem reconhece a origem transcendente da liberdade

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