Eclesiástico 3:3-7.14-17 (Vulgata)
3 Qui timet Deum, honorat parentes,
Quem teme ao Senhor honra seus pais,
et quasi dominis serviet his, qui se genuerunt.
e como a senhores servirá àqueles que o geraram.
4 In opere, et sermone, et omni patientia, honora patrem tuum:
Nas obras, nas palavras e em toda paciência, honra teu pai:
ut superveniat tibi benedictio ab eo,
para que venha sobre ti a bênção dele,
5 et benedictio illius in novissimo maneat.
e a bênção dele permaneça contigo até o fim.
6 Benedictio patris firmat domos filiorum,
A bênção do pai firma as casas dos filhos,
maledictio autem matris eradicat fundamenta.
mas a maldição da mãe arranca os alicerces.
7 Ne glorieris in contumelia patris tui:
Não te glories na desonra de teu pai:
non est enim tibi gloria, sed confusio.
pois isso não é glória para ti, mas confusão.
14 Benefac patri tuo, et non desere illum in vita sua:
Faze o bem ao teu pai, e não o abandones em sua vida:
15 et si defecerit sensu, veniam da,
e, se lhe faltar entendimento, dá-lhe perdão,
**et ne spernas eum in virtute tua:
e não o desprezes por tua força:
16 eleemosyna enim patris non erit in oblivione.
pois a caridade ao pai não será esquecida.
17 Nam pro peccato matris restituetur tibi bonum,
Pois pelo pecado da mãe te será restituído o bem,
et in justitia aedificabitur tibi.
e na justiça será edificada tua vida.
Reflexão
A leitura nos convida a contemplar o vínculo entre a honra filial e o dinamismo da graça divina. Honrar pai e mãe transcende o simples gesto humano: é um ato de integração com o propósito maior da existência, onde cada relação reflete um princípio mais profundo de comunhão. A bênção recebida ao honrar os pais não é apenas uma recompensa externa, mas uma transformação interior que nos alinha com a justiça eterna.
Em tempos de ruptura de laços e egoísmo, esta passagem nos recorda que o amor sacrificial e o respeito mútuo são caminhos de crescimento e plenitude. Assim como os alicerces sólidos sustentam uma casa, a relação honrosa entre gerações fortalece a harmonia do mundo. Ao contemplarmos essas palavras, somos chamados a viver de forma que nossas ações reflitam o cuidado divino que nos une e nos eleva.
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