1 João 2:12-17 (Vulgata)
12 Scribo vobis, filioli: quoniam remittuntur vobis peccata propter nomen ejus.
12 Eu vos escrevo, filhinhos, porque os vossos pecados foram perdoados por causa do seu nome.
13 Scribo vobis, patres: quoniam cognovistis eum, qui ab initio est. Scribo vobis, juvenes: quoniam vicistis malignum.
13 Eu vos escrevo, pais, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevo, jovens, porque vencestes o maligno.
14 Scripsi vobis, infantes: quoniam cognovistis Patrem. Scripsi vobis, juvenes: quoniam fortes estis, et verbum Dei manet in vobis, et vicistis malignum.
14 Eu vos escrevi, filhinhos, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o maligno.
15 Nolite diligere mundum, neque ea quæ in mundo sunt. Si quis diligit mundum, non est caritas Patris in eo.
15 Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai.
16 Quoniam omne, quod est in mundo, concupiscentia carnis est, et concupiscentia oculorum, et superbia vitæ: quæ non est ex Patre, sed ex mundo est.
16 Porque tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida – não procede do Pai, mas do mundo.
17 Et mundus transit, et concupiscentia ejus: qui autem facit voluntatem Dei, manet in æternum.
17 E o mundo passa, assim como a sua concupiscência; mas quem faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Reflexão
A leitura nos convida a contemplar a dinâmica entre o transitório e o eterno. A exortação de João é clara: não amar o mundo no sentido de apegar-se às suas ilusões, mas dirigir o coração ao que verdadeiramente permanece. Este chamado não é um convite à negação da criação, mas à sua elevação.
Reconhecer que "o mundo passa" é compreender que estamos em constante movimento para algo maior, em direção à plenitude que transcende o tempo. Somos chamados a vencer o maligno, não por nossas forças, mas porque a palavra de Deus permanece em nós. Nesta permanência, encontramos o fundamento de uma existência que se harmoniza com a vontade divina e nos insere no eterno, onde cada escolha alinhada ao amor do Pai nos aproxima de nossa verdadeira realização.
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