Lectio Prima: Amos 6,1.4-7
1 vae qui opulenti estis in Sion, et confiditis in monte Samariæ: optimates capita populorum, ingredientes pompatice domum Israël
“Ai de vós, ó ricos em Sião, e os que confiais no monte de Samaria: nobres, chefes de povos, que entrais com pompa na casa de Israel.”
4 qui dormitis in lectis eburneis, et lascivitis in stratis vestris; qui comeditis agnum de grege, et vitulos de medio armenti;
“Os que dormis em leitos de marfim, e vos deitais em vossas camas; os que comeis o cordeiro do rebanho, e os bezerros do meio do gado.”
5 qui canitis ad vocem psalterii, sicut David putaverunt se habere vasa cantici
“Os que cantais ao som do salterio; como Davi, julgais que vos pertencem os vasos do canto.”
6 bibentes in phialis vinum, et optimo unguento delibuti, et nihil patiebantur super contritione Joseph
“Bebendo vinho em grandes taças, ungindo-se com o melhor óleo, e nada padecestes pela ruína de José.”
7 quapropter nunc migrabunt in capite transmigrantium, et auferetur factio lascivientium
“Portanto agora partirão à frente entre os transportados, e será tirado o grupo dos luxuriosos.”
Reflexão:
Estas palavras denunciam o perigo de uma alma que se acomoda à abundância e anula a sensibilidade diante da ruína alheia. Quem cultiva o conforto ostentoso sem se importar com o quebrantamento dos outros constrói sobre areia. O juízo divino que derruba o opulento não é capricho, mas coerente consequência de uma vida que se fechou ao dever moral. A verdadeira grandeza não mora no luxo, mas no uso responsável dos dons que nos são confiados. A interioridade exige olhar penetrante, coragem de agir e consciência que não se rende ao silêncio da injustiça.
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