Apocalipse 18:1-2.21-23; 19:1-3.9 (Vulgata)
18,1 Post hæc vidi alium angelum descendentem de cælo, habentem potestatem magnam: et terra illuminata est a claritate ejus.
18,1 Depois disso, vi outro anjo descendo do céu, com grande poder, e a terra foi iluminada por sua glória.
18,2 Et clamavit in fortitudine, dicens: Cecidit, cecidit Babylon magna: et facta est habitatio dæmoniorum, et custodia omnis spiritus immundi, et custodia omnis volucris immundæ, et odibilis.
18,2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios, prisão de todo espírito impuro e guarida de toda ave imunda e detestável.
18,21 Et sustulit unus angelus fortis lapidem quasi molarem magnum, et misit in mare, dicens: Sic urbe magna Babylon mitteretur præcipitata, et ultra iam non invenietur.
18,21 E um anjo forte tomou uma pedra, como uma grande mó, e a lançou no mar, dizendo: Assim será lançada com violência a grande cidade da Babilônia, e nunca mais será encontrada.
18,22 Et vox citharœdorum, et musicorum, et tibia canentium, et tubæ non audietur in te amplius: et omnis artifex omnis artis non invenietur in te amplius, et vox molæ non audietur in te amplius.
18,22 Nunca mais se ouvirá em ti a voz de harpistas, músicos, tocadores de flauta e de trombeta; nenhum artífice de qualquer arte será encontrado em ti, e o som do moinho não será ouvido mais.
18,23 Et lux lucernæ non lucebit in te amplius: et vox sponsi et sponsæ non audietur in te amplius: quia mercatores tui erant principes terræ, quia in veneficiis tuis erraverunt omnes gentes.
18,23 A luz da lâmpada nunca mais brilhará em ti, e a voz do noivo e da noiva não será ouvida mais; pois os teus comerciantes eram os grandes da terra, e por tuas feitiçarias foram enganadas todas as nações.
19,1 Post hæc audivi quasi vocem magnam turbæ multæ in cælo, dicentium: Alleluia: salus, et gloria, et virtus Deo nostro est:
19,1 Depois disso, ouvi no céu como que uma grande voz de uma multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus,
19,2 Quia vera et justa judicia sunt ejus, qui judicavit de meretrice magna, quæ corrupit terram in prostitutione sua, et vindicavit sanguinem servorum suorum de manibus ejus.
19,2 Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois ele condenou a grande prostituta, que corrompeu a terra com sua prostituição, e vingou o sangue dos seus servos que estava nas mãos dela.
19,3 Et iterum dixerunt: Alleluia: et fumus ejus ascendit in sæcula sæculorum.
19,3 E disseram novamente: Aleluia! E a fumaça dela sobe pelos séculos dos séculos.
19,9 Et dixit mihi angelus: Scribe: Beati qui ad cœnam nuptiarum Agni vocati sunt. Et dixit mihi: Hæc verba Dei vera sunt.
19,9 E o anjo me disse: Escreve: Bem-aventurados aqueles que foram chamados para o banquete nupcial do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
Reflexão:
A queda de Babilônia e a vitória do Cordeiro revelam a tensão entre a destruição das estruturas corruptas e a realização do Reino de Deus. O anúncio da queda de Babilônia simboliza a dissolução do velho mundo, com suas injustiças, corrupções e desordens. Porém, essa destruição é o prelúdio para a manifestação da glória divina, que transcende o caos e traz consigo a renovação da criação. O banquete nupcial do Cordeiro é o ponto culminante dessa jornada cósmica, onde a humanidade é chamada à comunhão plena com Deus. Este é o processo de transformação pelo qual toda a criação caminha, superando as limitações do antigo para alcançar a perfeição do novo. O apocalipse, então, é o momento em que a revelação da verdade divina traz consigo a esperança de um futuro de harmonia e realização.
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