sábado, 15 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Malaquias 3:19-20 - 16.11.2025


 Lectio Prima: Malachias 3,19-20

(Titulus liturgicus: Dies Domini in igne revelationis)

19 Ecce enim dies veniet succensus quasi clibanus: et erunt omnes superbi et omnes facientes impietatem stipula: et inflammabit eos dies veniens, dicit Dominus exercituum, quae non derelinquet eis radicem et ramum.
19 Eis que o dia vem, ardente como uma fornalha; e todos os soberbos e todos os que praticam a injustiça serão como palha; o dia que vem os consumirá — diz o Senhor dos Exércitos — sem lhes deixar raiz nem ramo.

20 Et orietur vobis timentibus nomen meum sol iustitiae, et sanitas in pennis eius: et egrediemini et salietis sicut vituli de armento.
20 Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o Sol da Justiça, trazendo cura em suas asas; saireis livres e saltareis como bezerros soltos no campo.

Reflexão:
O profeta anuncia que o dia do Senhor revela o que permanece e o que se desfaz. Aquele que vive preso ao orgulho se consome no próprio vazio, pois nada em si encontra fundamento duradouro. Já o que se abre à luz divina experimenta um nascer interior que cura e liberta. A liberdade surge como resposta consciente ao chamado do Alto, permitindo que a pessoa se torne plenamente responsável por si mesma. A verdadeira elevação não vem da força exterior, mas da clareza íntima que orienta cada passo. Assim, o ser humano aprende a caminhar com dignidade, sustentado pela luz que não passa.

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sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 18:14-16; 19:6-9 - 15.11.2025

 


Prima Lectio — Sapientia 18,14-16; 19,6-9

18,14
Cum enim quietum silentium contineret omnia, et nox in suo cursu medium iter haberet,
E quando um suave silêncio envolvia todas as coisas, e a noite, em seu curso, já tinha passado a metade do caminho,

18,15
omnipotens sermo tuus de cælo, a regalibus sedibus, durus debellator in mediam exterminii terram prosilivit,
Tua palavra onipotente saltou do céu, das sedes régias, como um severo guerreiro, para o meio da terra do extermínio,

18,16
gladius acūtus insimulatum imperium tuum portans: et stans, replevit omnia morte, et usque ad cælum attingebat stans in terra.
e empunhando espada aguçada, levando teu comando autêntico; estando de pé, encheu todas as coisas de morte, e, permanecendo sobre a terra, tocava até o céu.

19,6
Omnis enim creatura ad suum genus ab initio refigurabatur deserviens tuis praeceptis ut pueri tui custodirentur inlaesi.
Porque toda criatura, segundo a sua espécie, desde o princípio foi formada de novo, servindo aos teus preceitos, para que teus filhos fossem guardados ilesos.

19,7
Nam nubes castra eorum obumbrabat, et ex aqua quae ante erat, terra arida apparuit; et in mari Rubro via sine impedimento, et campus germinans de profundo nimio;
Porque uma nuvem cobriu seu acampamento; da água que antes os cobria apareceu terra seca; e no Mar Vermelho um caminho sem obstáculo, e um campo que brotava do abismo profundo;

19,8
Per quem omnis natio transivit quae tegebatur tua manu, videntes tua miracula et monstra.
Pelo qual toda nação que estava sob tua mão passou, vendo os teus prodígios e maravilhas.

19,9
Tamquam enim equi depaverunt escam, et tamquam agni exsultaverunt, magnificantes te, Domine, qui liberasti illos.
Porque, como cavalos, devoraram o pasto, e como cordeiros saltaram de alegria, magníficos a ti, Senhor, que os libertaste.

Reflexão:
A intervenção que irrompe no silêncio noturno revela que o invisível rege a ordem visível, oferecendo-nos um paradigma de coragem moral.
A palavra que “salta” do alto é princípio que, ao disciplinar a existência, comprova que a liberdade humana amadurece na fidelidade ao dever.
O caminho aberto no mar e o campo que brota do abismo mostram que a providência transforma obstáculos em espaço para o florescimento da vida familiar e comunitária.
A renovação das criaturas segundo sua espécie indica que a dignidade humana pressupõe responsabilidade, cada um cumpre um papel que sustenta o todo.
A proteção dada aos filhos ilustra como a estabilidade da família depende da força interior e de hábitos virtuosos sustentados no tempo.
Liberdade verdadeira não é licenciosidade; é autonomia fortalecida pela disciplina, pela atenção ao dever e pelo respeito mútuo.
O reconhecimento dos prodígios convida à ação: a gratidão madura em esforços concretos para proteger o fraco e cultivar a justiça.
Que a leitura torne-se prática: escolher a coerência, formar caráter e edificar lares que refletem a ordem superior que liberta.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 13:1-9 - 14.11.2025


 Lectio prima libri Sapientiae (13,1-9)

  1. Vani sunt autem omnes homines, in quibus non subest scientia Dei, et de his, quae videntur bona, non potuerunt intelligere eum, qui est, neque operibus attendentes agnoverunt quis esset artifex.
    São vãos todos os homens que ignoram a Deus, e, contemplando as coisas boas que existem, não souberam reconhecer Aquele que é, nem, observando as obras, compreenderam quem é o seu Artífice.

  2. Sed aut ignem, aut spiritum, aut citatum aerem, aut gyrum stellarum, aut nimiam aquarum multitudinem, aut solem et lunam rectores orbis terrarum deos putaverunt.
    Mas consideraram deuses o fogo, o vento, o ar veloz, o giro das estrelas, a imensidão das águas, o sol e a lua, governadores do mundo.

  3. Quorum si specie delectati, deos putaverunt, sciant quanto dominator eorum speciosior est; speciei enim generator haec omnia constituit.
    Se, encantados com a beleza dessas coisas, as tomaram por deuses, saibam quanto mais belo é o Senhor delas, pois foi o Autor da beleza quem as criou.

  4. Aut si virtutem et opera eorum mirati sunt, intelligant ab illis, quoniam, qui haec fecit, fortior est illis.
    Se ficaram maravilhados com o poder e a força desses elementos, compreendam que Aquele que os fez é mais poderoso do que eles.

  5. A magnitudine enim speciei et creaturae cognoscibiliter poterit creator horum videri.
    Pois pela grandeza e pela beleza das criaturas, pode-se contemplar, de modo inteligível, o seu Criador.

  6. Ab his autem pauci correpti, magno tamen labore erraverunt, Deum quaerentes et volentes invenire.
    Mas alguns, embora enganados, esforçaram-se para encontrar a Deus, procurando-o com empenho.

  7. Quoniam in operibus illius inquirunt, et persuasi sunt quoniam bona sunt quae videntur.
    Porque, investigando as obras de Deus, deixaram-se persuadir pela beleza daquilo que viam.

  8. Iterum autem nec his debet ignosci.
    Contudo, nem mesmo esses são desculpáveis.

  9. Si enim tantum potuerunt scire, ut possent aestimare saeculum, quomodo huius dominum non facilius invenerunt?
    Pois, se foram capazes de conhecer tanto, a ponto de compreender o mundo, como não descobriram mais facilmente o Senhor de todas as coisas?

Reflexão:
A sabedoria começa quando o olhar humano se eleva do efeito à causa, do visível ao invisível. O erro do homem não está em admirar a criação, mas em deter-se nela. As coisas belas convidam à contemplação do seu Princípio, e não à adoração das formas. A liberdade interior nasce desse discernimento: reconhecer o valor do mundo sem perder-se nele. A dignidade humana floresce quando o intelecto se harmoniza com o espírito e busca a verdade sem se curvar ao efêmero. Assim, a criação deixa de ser um espelho de vaidade e torna-se uma via de retorno ao Criador.

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terça-feira, 11 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 7:22-8:1 - 13.11.2025

 


Lectio I – De Libro Sapientiae 7,22–8,1

  1. Est enim in illa spiritus intelligentiae sanctus, unicus, multiplex, subtilis, mobilis, disertus, incoinquinatus, certus, suavis, amans bonum, acutus,
    Pois nela há um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, eloquente, puro, firme, suave, amante do bem e penetrante,

  2. quem nihil vetat benefacere, humanus, benignus, stabilis, certus, securus, omnem habens virtutem, omnia prospiciens et pervadens omnes spiritus intelligibiles, mundos, subtiles.
    que nada impede de fazer o bem, humano, benevolente, constante, seguro, dotado de todo poder, que tudo vê e penetra todos os espíritos inteligentes, puros e sutis.

  3. Omnium enim mobilium mobilior est sapientia; attingit enim ubique propter suam munditiam.
    A sabedoria é mais móvel que qualquer movimento; ela tudo alcança por causa da sua pureza.

  4. Vapor est enim virtutis Dei, et emanatio quaedam est claritatis omnipotentis Dei sincera; et ideo nihil inquinatum in eam incurrit.
    Ela é o sopro do poder de Deus, pura emanação da glória do Todo-Poderoso; por isso, nada de impuro nela penetra.

  5. Candor est enim lucis aeternae, et speculum sine macula Dei maiestatis, et imago bonitatis illius.
    É o reflexo da luz eterna, o espelho sem mancha da majestade de Deus e a imagem da Sua bondade.

  6. Et cum sit una, omnia potest; et in se permanens, omnia innovat, et per nationes in animas sanctas se transfert, amicos Dei et prophetas constituit.
    Sendo una, tudo pode; permanecendo em si mesma, renova todas as coisas e, passando às almas santas de cada geração, faz delas amigas de Deus e profetas.

  7. Nihil enim diligit Deus, nisi eum qui cum sapientia inhabitat.
    Deus nada ama senão aquele que vive em comunhão com a sabedoria.

  8. Est enim haec speciosior sole, et super omnem stellarum dispositionem; luci comparata, invenitur prior.
    Ela é mais bela que o sol e supera toda disposição das estrelas; comparada à luz, é achada mais antiga.

  9. Illi enim succedit nox; sapientiam autem non vincit malitia.
    À luz sucede a noite, mas a sabedoria não é vencida pelo mal.

8,1. Attingit autem a fine usque ad finem fortiter, et disponit omnia suaviter.
Ela se estende de uma extremidade à outra com força, e governa todas as coisas com suavidade.

Reflexão:

A sabedoria é a respiração divina que sustenta o universo e habita o coração humano como centelha ordenadora. Nela, força e doçura coexistem: a firmeza da verdade e a suavidade do amor. Quem a busca não domina, harmoniza; quem a acolhe não se exalta, compreende. A sabedoria revela que o poder não consiste em impor, mas em servir à ordem justa das coisas. Ela renova o mundo a partir do interior de cada alma, ensinando que a verdadeira grandeza está na serenidade do discernimento. Assim, o homem se torna colaborador da luz eterna, onde liberdade e responsabilidade se encontram na unidade do bem.

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Primeira Leitura: Sabedoria 6:1-11 - 12.11.2025

 


Lectio I – De Libro Sapientiae 6,1–11

  1. Audite, reges, et intelligite; discite, iudices finium terrae.
    Ouvi, ó reis, e compreendei; aprendei, juízes dos confins da terra.

  2. Praebete aures, qui continetis multitudines, et placetis vobis in turbis nationum.
    Dai ouvidos, vós que governais as multidões e vos gloriais no domínio dos povos.

  3. Quoniam data est a Domino potestas vobis, et virtus ab Altissimo, qui interrogabit opera vestra, et cogitationes scrutabitur.
    Porque o poder vos foi dado pelo Senhor, e a autoridade pelo Altíssimo, que examinará as vossas obras e sondará os vossos pensamentos.

  4. Quoniam cum essetis ministri regni illius, non recte iudicastis, neque custodistis legem iustitiae, neque secundum voluntatem Dei ambulastis.
    Pois, sendo ministros do Seu reino, não julgastes retamente, nem guardastes a lei da justiça, nem andastes segundo a vontade de Deus.

  5. Horrende et cito apparebit vobis, quoniam iudicium durissimum his, qui praesunt, fiet.
    Tremendo e súbito virá sobre vós, porque o juízo será severíssimo para os que governam.

  6. Exiguo enim conceditur misericordia, potentes autem potenter tormenta patientur.
    Ao pequeno se concede misericórdia, mas os poderosos serão julgados com rigor.

  7. Non enim subtrahet personam cuiusquam Dominus, nec verebitur magnitudinem cuiusquam, quoniam pusillum et magnum ipse fecit, et aequaliter cura est illi de omnibus.
    O Senhor não faz acepção de pessoas, nem teme a grandeza de ninguém, pois Ele criou tanto o pequeno quanto o grande e cuida igualmente de todos.

  8. Potentibus autem potentior instat cruciatio.
    Mas sobre os poderosos pesa um julgamento mais severo.

  9. Ad vos ergo, reges, sunt sermones mei, ut discatis sapientiam, et non excidatis.
    A vós, pois, ó reis, se dirigem estas palavras, para que aprendais a sabedoria e não venhais a cair.

  10. Qui enim custodierint iusta iuste, iustificabuntur; et qui didicerint illa, invenient quid respondeant.
    Os que praticarem a justiça com retidão serão justificados; e os que buscarem o conhecimento acharão o que responder.

  11. Concupiscite ergo sermones meos, diligite illos, et habebitis disciplinam.
    Desejai, pois, as minhas palavras, amai-as, e alcançareis a verdadeira sabedoria.

Reflexão:

O poder é dom e prova. Toda autoridade humana é chamada a espelhar a ordem superior da verdade. Quando o homem governa sem consciência, corrompe o vínculo sagrado entre justiça e serviço. O verdadeiro governo começa pelo autodomínio: quem não reina sobre si não pode guiar outros com retidão. A liberdade encontra sua plenitude quando reconhece a origem transcendente do próprio poder. A sabedoria, então, não é ornamento, mas exigência interior — é a força que impede o domínio de tornar-se tirania. Somente o coração disciplinado pela verdade permanece firme entre o rigor e a misericórdia, e encontra paz na fidelidade ao que é justo.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 2:23-3:9 - 11.11.2025


Lectio Prima — Sapientiae 2,23–3,9

Justorum immortalitas

2,23. Quoniam Deus creavit hominem inexterminabilem, et ad imaginem similitudinis suae fecit illum.
Porque Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem da sua própria natureza.

2,24. Invidia autem diaboli mors introivit in orbem terrarum: imitantur autem illum qui sunt ex parte illius.
Mas pela inveja do diabo entrou a morte no mundo, e experimentam-na os que lhe pertencem.

3,1. Justorum autem animae in manu Dei sunt, et non tanget illos tormentum mortis.
As almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá.

3,2. Visi sunt oculis insipientium mori, et aestimata est afflictio exitus illorum.
Aos olhos dos insensatos pareceram morrer, e sua partida foi tida por desgraça.

3,3. Et quod a nobis est iter exterminii, illi autem sunt in pace.
E o que nos parecia destruição, para eles é paz.

3,4. Etenim si coram hominibus tormenta passi sunt, spes illorum immortalitate plena est.
Mesmo que tenham sofrido aos olhos dos homens, sua esperança está cheia de imortalidade.

3,5. Et in paucis vexati, in multis bene disponentur, quoniam Deus tentavit eos et invenit illos dignos se.
Tendo sido provados em pouco tempo, receberão grandes recompensas, pois Deus os experimentou e os achou dignos de Si.

3,6. Tamquam aurum in fornace probavit illos, et quasi holocausti hostiam accepit illos.
Como ouro no forno, Ele os provou, e como oferta de holocausto os recebeu.

3,7. Et in tempore visitationis illorum fulgebunt, et tamquam scintillae in arundineto discurrent.
No tempo de sua recompensa brilharão, e correrão como faíscas entre a palha.

3,8. Judicabunt nationes, et dominabuntur populis, et regnabit Dominus illorum in perpetuum.
Julgarão as nações, dominarão os povos, e o Senhor será o seu Rei para sempre.

3,9. Qui confidunt in illo intelligent veritatem, et fideles in dilectione acquiescent ei: quoniam donum et pax electis eius est.
Os que confiam n’Ele compreenderão a verdade, e os que são fiéis no amor permanecerão junto d’Ele, pois graça e paz são a herança de Seus eleitos.

Reflexão:
A passagem revela a grandeza silenciosa da alma que vive em comunhão com a ordem divina. O homem, criado para a imortalidade, encontra sua plenitude quando reconhece que a vida é um dom e não uma posse. A morte não o vence, pois sua essência pertence ao Eterno. O justo suporta a prova sem revolta, sabendo que cada sofrimento purifica o espírito e o torna mais próximo da luz. A esperança nele é ato de consciência, não de ilusão. Assim, aquele que serve à Verdade torna-se participante da eternidade, sustentado pela paz interior que nasce da fidelidade ao Bem.

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domingo, 9 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 1:1-7 - 10.11.2025


 De Iustitia et Sapientia

(Sapientia 1,1-7 — Vulgata)

1. Diligite iustitiam, qui judicatis terram: sentite de Domino in bonitate, et in simplicitate cordis quaerite illum.
Amai a justiça, vós que julgais a terra; pensai no Senhor com bondade e buscai-o com simplicidade de coração.

2. Quoniam invenitur ab his qui non tentant illum: apparet autem eis qui fidem habent in illum.
Porque Ele se manifesta àqueles que não O tentam, e se deixa ver pelos que têm fé n’Ele.

3. Perversae enim cogitationes separant a Deo: probata autem virtus corripit insipientes.
Os pensamentos perversos afastam o homem de Deus, mas a força da virtude repreende os insensatos.

4. Quoniam in malivolam animam non introibit sapientia, nec habitabit in corpore subdito peccatis.
Pois a sabedoria não entra numa alma má, nem habita em corpo sujeito ao pecado.

5. Spiritus enim sanctus disciplinae effugiet fictum, et auferet se a cogitationibus quae sunt sine intellectu, et corripietur a superveniente iniquitate.
O espírito santo da disciplina foge da hipocrisia, afasta-se dos pensamentos sem entendimento e se retira diante da iniquidade que se aproxima.

6. Benignus est enim spiritus sapientiae, et non liberabit maledicum a labiis suis: quoniam renum illius testis est Deus, et cordis illius scrutator est verus, et linguae illius auditor.
Pois o espírito da sabedoria é benigno, mas não absolve o blasfemo de suas palavras, porque Deus é testemunha de seus rins, conhece verdadeiramente seu coração e ouve suas palavras.

7. Quoniam spiritus Domini replevit orbem terrarum, et hoc quod continet omnia, scientiam habet vocis.
Porque o Espírito do Senhor enche toda a terra, e Aquele que tudo sustém conhece a voz de todas as coisas.

Reflexão:
A sabedoria nasce no silêncio de um coração íntegro. Ela não se impõe, mas se revela onde há pureza de intenção. O homem justo busca o bem não por temor, mas por amor à ordem que sustenta o cosmos. Quando a alma se purifica de engano e orgulho, torna-se receptáculo da luz divina. A verdadeira liberdade é harmonia com o princípio do ser. Quem domina seus impulsos não reprime a vida, mas a eleva. O Espírito que preenche o universo é o mesmo que habita o íntimo do justo. Conhecer-se é participar dessa presença que tudo governa em paz.

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